segunda-feira, julho 03, 2017

Parece que está tudo parado, as notícias ocupam-se do fogo, sem orientação nem qualquer nexo, como o mesmo, julgando que vivemos dessas ideias e imagens, ou do roubo do material  de guerra, os dois gravíssimos, mas que deveriam ser tratados de forma adulta. Infelizmente os nossos média estão convertidos ao buraco a fechadura ou ao escândalo do facecú.
E todavia ela move-se.
As energias continuam a alimentar a nossa vida e a indicarem caminhos de mudança.
Aqui:
as renováveis continuam a apontar um caminho. Esta semana, continuando sem trabalho e proventos, tive em dois seminários sobre os novos paradigmas de gestão da energia eléctrica e tenho em final de produção mais um livro sobre energias, com dezenas de colaborações de alto nível.
Desse darei novas em breve.
Hoje mais alguns detalhes sobre a produção no "distrito" de Lisboa:
A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 506,7 kWh , o que permitiu abastecer todos os seus consumos, os electrodomésticos da cozinha, a iluminação e os equipamentos de climatização do vizinho . E o aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 15,99 m3 de gás natural, durante o último mês.
A produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 17 % das habitações de Lisboa. 
Mas temos outras e mais renováveis e estamos num momento crucial de alterar a lógica de produção/consumo. 

Sem comentários: