quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Os votos são do início do ano, mas só hoje a revista o Instalador que mos pediu me chegou ás mãos:


Portugal:

Que as energias renováveis possam continuar a afirmar-se, contrariando forças de bloqueio de diversas áreas e contribuindo para a nossa suficiência energética mas também social e ambiental.

Que a agricultura biológica ou pelo menos a alteração do actual paradigma de utilização de pesticidas e químicos na agricultura se vá instalando e pesticidas comprovadamente perigosos sejam proibidos.

Que nas cidades e conselhos, e aproveitando as eleições autárquicas, novos modelos de gestão, maior proximidade do cidadão e instrumentos de participação  identificados como os orçamentos participativos, as agendas XXI, as consultas populares e outras, assim como mais agricultura urbana e peri-urbana e melhor uso da energia e transportes limpos possam adquirir plenitude.

Que Portugal desempenhe um papel mais pró-activo no quadro ibérico e possa contribuir para pôr fim a tempo da nuclear aqui e nomeadamente com o fecho de Almaraz, neste momento a central mais velha de Espanha a funcionar e um autêntico desastre e risco ambiental e civil.
                                                  Lisboa, 4 de Fevereiro.

Que se estruture uma política de defesa do território, não só recuperando e articulando as zonas protegidas e muito abandonadas mas também se desenvolvam políticas antecipatórias dos eventos climáticos extremos que já estamos a enfrentar.


Mundo:

Que os desastres ambientais, políticos, sociais e a xenofobia, o racismo, as sementes da serpente e a guerra que lhe estão, historicamente associadas, tudo indícios demasiado presentes no actual xadrez mundial não se desenvolvam, seja nos Estados Unidos, na Rússia, na Grã Bretanha ou noutro país qualquer.

Que se possa continuar a lutar, seja a nível local seja através de compromissos sociais e industriais, seja no quadro de articulação regionais contra este Armagedão que também se avizinha que são as alterações climáticas, as ocorrências daí resultantes seja para a humanidade e sobretudo as populações mais pobres e em processos de migração, seja para a biodiversidade do planeta em acelerada erosão.

Que a paz  global e as condições para ela, e nomeadamente as duas acima se possa manter e sobretudo  que as inúmeras guerras que se continuam possam ser mitigadas.
Que os desenvolvimentos tecnológicos e científicos possam contribuir para alterações das economias e por tabela dos processos de desenvolvimento e ajudar a transição que é cada vez mais necessária para novos paradigmas de economia, novas formas de organização social e novas solidariedades mundiais.


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