sexta-feira, setembro 02, 2016

O Verão, mais quente de sempre, e as conversas a aquecer seja pelo que se passa no mundo, a miséria da comunicação social, a falta de qualidade dos políticos, o pato-bravismo da banca e outros sectores do capital financeiro, e o trogloditismo do nosso povo, em geral, que no caso a caso somos excelentes!, por tudo isso animados,
e ainda o calor a derreter isso tudo (e a invenção de um pirómano por detrás de cada fogo que é outra pantominice social) e lá vamos cantando e chorando...
Felizmente ainda há aqui e ali alternativas de suficiência, projectos de sustentabilidade, empresários sérios e gente afoita que não se acomoda ao estatuto de funcionário público (e alguma assessoria!).
E as energias renováveis, que são um dos sectores de ponta, seja em termos de impacte tecnológico (e exportação), seja enquanto ajuda na luta contras as alterações climáticas (e também contra a nuclear ajudante dessas a.c.), seja enquanto dinamizador de economias locais, energias renováveis que agora estão a ser sujeitas a ataque (na linha dos ricos que paguem a crise e ficamos todos de tanga) por quem a devia apoiar...
Mas aqui estamos:
 O fotovoltaico esteve, claro, desbordante, a  produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 525,3 kWh, o que permitiu abastecer todos os seus consumos, os electrodomésticos da cozinha, a iluminação e os equipamentos de climatização do vizinho.
 Notável.
E se o vento também continuou a soprar, inclemente, o solar térmico poupou mais de 16 m3 a uma família que o use. E o térmico (de grande escala) para produção eléctrica está a avançar a grande velocidade, Espanha é campeã nesse campo.
Tudo isto sem contar com o geotérmico que em Lisboa também mexe.

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