terça-feira, setembro 27, 2016

Embora não muitas de vez em quando chegam-me pedidos relacionados com as colocações que vou, quase sozinho é facto, aqui postando.
Sobre Almaraz são sempre várias.
De hoje:
#

Com a presença da LUSA, além de alguns outros orgãos de comunicação, realizou-se hoje a anunciada conferência de Imprensa sobre a construção do ATI e suas consequências em Almaraz.
Estiveram presentes e apresentaram o caso além de mim, Nuno Sequeira da Quercus e Carla Graça da Zero, sob o "chapéu de chuva da M.I.A. ( Movimento Iberico Antinuclear.
Da conferência será aqui trazido o relato dos orgãos de comunicação social que o fizerem.
Não quero deixar de referir alguns pontos, que tem que ver com os próximos passos a dar pelo M.I.A.
1- Apresentar na comissão de Energia do Parlamento Espanhol ( já agendada reunião) a proposta de demissão do Presidente do Conselho de Segurança Nuclear, que é nomeado por este.
Esta proposta já tem o apoio de vários grupos políticos.
O presidente é nomeado por este orgão parlamentar, no que constitui, obviamente, uma administração política a que o nosso ministro do Ambiente tem dado troco, numa altura que no próprio CSN se contesta a qualidade dos pareceres por essa administração emitidos.
2- No seguimento e articulado com essa foi decidido solicitar uma reunião do M.I.A. com o ministro do Ambiente, que tem sido e continuará a ser desinformado por esse CSN e pelo seu homologo espanhol. O M.I.A. pretende, a exemplo do que fez duas vezes na Comissão Parlamentar do Ambiente, apresentar um completo dossier sobre esta central e sobre os problemas ora surgidos.
3- Tendo tomado conhecimento da decisão do Ministro Ambiente de solicitar mais informação ao  Estado Espanholl foi logo declarado que essa não nos merece confiança, face ao despautério de que fomos novamente vítimas, em violação do acordo sobre segurança nuclear de 30 /7 /15 e fazendo pouco da decisão unanime do Parlamento português.
Na linha de outras acções do nosso governo mencionadas, seja no que toca a instalação de resíduos nucleares em Aldeavila ou a refinaria de Balboa, o que exigimos desde já é uma posição firme do nosso governo.
Não à construção do ATI e não à continuação do funcionamento de Almaraz  (tendo sido também apresentado estudo estatístico internacional sobre o risco crescente de um acidente nuclear de grandes proporções é intolerável qualquer daquelas situações).
Passou a fase das falinhas mansas, O nosso ministro deve receber informação independente sobre o que se passou e o que se passa. O nosso ministro tem que fazer confiança no Parlamento que teve acesso a todos estes dados, e não pode dar atenção a um orgão político que desrespeita os acordos internacionais e os orgãos de soberania nacionais.
António Eloy, pelo M.I.A. #

Sem comentários: