quarta-feira, outubro 14, 2015

Trago aqui uma estória que tenho divulgado em várias listas. Tem moral e propostas políticas!
O boneco é uma "charge" sobre o bom consumo, seja lá isso o que seja....
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Tenho, por experiência directa, a pior das impressões pelas arbitragens de consumo.
Em Lisboa tem técnicos capazes e um traficante a fazer justiça. Um personagem, que me disseram ser juiz reformado e que está manifestamente na mãos das empresas que chegam a julgamento. Basta referir que deu por inocente um banco por uma traficância que posteriormente até, até o Banco de Portugal condenou, mas ele foi certamente abonado e noutro caso, inenarrável deu por inocente uma empresa a 5 à Sec que tem chusmas de queixas de clientes!, pois não é que não podiam saber, segundo esse cómico, que não podiam usar lixívia num fato de linho! Inocentes e roupa lavada para o dito, certamente.
Bom isso foi no Tribunal de consumo do Centro de Arbitragem do mesmo.
Ainda tentei que a CML, quando estive de vereador, se visse livre desse incomodo, mas sem sucesso, continuamos a dar de comer ao dito.
Agora o caso, já aqui o referi, meteu o Sr. Vera Jardim, na qualidade de funcionário pago das Agências de Viagens *, com o título de provedor do cliente, ou seja fazer de conta que responde  a estes sendo pago por aquelas. Tenho estima pelo Sr. que não deve saber as inutilidades, pagas, que tem ao seu serviço, é um verbo de encher.
Pois achou que um duplo pagamento não era da sua competência, porque um profissional (não o somos todos os consumidores que não estão desempregados?) não era um cliente das mesmas (quando a viagem foi particular e paga do meu bolso!).
Faça boas viagens, pagas, pelas agencias que o empregam.

Pois hoje estive na comissão arbitral do Instituto do Turismo. É notável e assustador.
Por um duplo pagamento de 25 euros, que a Sol Trópico, finalmente reconheceu e se dispôs, finalmente é certo, a devolver, mas não só, reúne uma comissão, que já tinha perdido muito tempo tanto quanto me apercebi, antes a discutir este caso*, durante quase uma hora com este caso, não vá a indemnização aos cidadãos exportelados criar algum mau precedente!.
Paga pelo meu bolso e de todos nós a Sra. Ângela Gomes do Instituto de Turismo, outra técnica do mesmo com problemas de audição, uma funcionária do Instituto do Consumidor, uma agente da multinacional de venda de tablets DECO e a patroa do Sr. Vera Jardim (5, 5, funcionárias) perderam (ganharam as ajudas de custo!) e fizeram-me perder o mesmo, assim como ao director da Sol Trópico, para não decidirem nada 1 hora mais outras tantas com o caso (estamos a falar de 25 euros e o castigo que entenderem à Sol Trópico pelo tempo perdido, sendo que o simpático director da dita me referiu que iria investigar quem tinha borregado nessa e gerido este assunto, dos 25, com os pés e devolver os tais).

Bom já passei um bom tempo e diverti-me q.b., confirmei a ignorância brontosaúrica que nos governa e a incapacidade de resolver celeremente um caso absolutamente trivial. Já ganhei para o meu tempo perdido.

* Inacreditável que toda a correspondência trocada com o tal funcionário ( do Vera Jardim) das Agencias de Viagens era do conhecimento de todos os membros desta comissão!!



Nota
Gosto de apresentar alternativas quando discordo de situações....
1-    Acabar com estas mordomias e traficâncias de $ e interesses.
2-     Criar e simplificar uma pequena comissão, verdadeiramente independente para resolver estas situações e ou
3-    Pôr  fim a estas comissões (sem criar + um grupo de estudo) e integrar estes casos nos “tribunais” de paz (esses totalmente independentes!)
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