quarta-feira, julho 10, 2013

Sendo que como digo aqui:
http://signos.blogspot.pt/search/label/Dragoeiro
o livro parece, salvo o último capítulo de auto-lauda, escrito por outra pessoa (e está carente de revisão, por erros e gralhas a esmo!), acabei o  #Salve-se (d)o Poder Local# de Fernando Costa.
A parte da história dos municípios só tem a falha de esquecer a origem paroquial das freguesias, mas é um documento que revé a matéria dada. Assim com a parte da organização política e financeira, sem novidades e sóbria ao contrário do "autor".
E lemos partes que se aplicassemos à sua gestão parece que estamos numa feira a ver-nos naqueles espelhos que alteram tudo...
nem uma linha sobre ordenamento do território e urbanismo integrado no mesmo...
mas, para além da negligência freguesal (autarquias que deveriam ser transformadas em estruturas administrativas não eleitas, a exemplo de todo, todo o mundo! só existem assim em...Portugal!), no livro há matéria em que sem problemas estou de acordo com Fernando Costa, e julgo que neste caso são posições políticas comuns!
Desde logo sobre as assessorias. Zero ou quase zero que nos quadros camarários há capacidades e competências adequadas!
Federalismo municipal, nos termos em que ele defende e eu desde há muito (na linha do pensamento de Gonçalo Ribeiro Telles!) e fim de outras autarquias que não o município!
E também, desde logo tenho que sublinhar, a questão dos honorários  e restrições pós cargo para os titulares desses.
Embora tenha respondido em tribunal( com a Gazeta das Caldas) acusado por ele de dizer umas verdades, evidentes, sobre actos da sua gestão, defendido por Carlos Pimenta, Ribeiro Telles, Luis Coimbra e o próprio Marcelo Rebelo de Sousa, além de uma plétora de relevantes personalidades locais, e defendido por Alberto Costa e Tomás Albuquerque, tendo ele saído...condenado, julgo que  este livro, com o óbvio intuito de marcar terreno para futuras guerras no PSD, é uma obra interessante e com algumas ideias (que ele as tem) para discutir o futuro.

Nota:
Relevo que o próprio também tem dúvidas sobre a legalidade da sua candidatura a um 4º mandato!
Ai, Ai, Ai!

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