quinta-feira, maio 30, 2013

Ontem foi o dia da Energia.
Por isso trago aqui esta foto, do terminal de abastecimento graneleiro da central Tejo, em meados do século passado.
Os tempos mudam. A central é hoje um museu e obra de referência da cidade. Infelizmente de uma linha de rio onde se continuam os atentados.
E sobre energia vale a pena dizer alguma coisa.
Desde logo em relação aos transportes.
Continuamos a aposta (???) nos carros electricos errados. Denunciei desde o inicio a socratada dos carrinhos eléctricos, que estão longe de estarem em condições de desenvolvimento e são ambientalmente desastrosos e acho absurdo que novas apostas em locomoção não poluente ou menos continuem na gaveta. E sistemas de diminuição da velocidade do transito! Esse um desafio para a próxima vereação.
E a reciclagem (também dos óleos) que deixou de existir na cidade de Lisboa, em geral, deveria ser reenquadrada, que o sistema porta a porta não basta!
E os oleos usados e regenerados deveriam ser estimulados, desde logo na frota municipal!
Também em relação ao consumo se tem que fazer mais.
Agora que o governo se prepara para acabar (com a desculpa habitual) com o sistema de certificação energética e ambiental dos edifícios deveria a C.M.L. adoptar uma postura clara de incentivo a esta e ser mais firme na fiscalização.
E também desenvolver novos sistemas de gestão da iluminação pública.


segunda-feira, maio 27, 2013

A (boa) natureza precisa do trabalho do homem.
Esta é a sério, em Campo de Ourique!

Numa das listas de que sou assinante (PNED) está em curso uma interessante e empolgada discussão sobre os grafitos e os chamados “tags” que infestam as nossas cidades, seja como diz, eventualmente influenciado por “filmes”,  Nuno Pacheco, no Público este Domingo,  para marcação do território (bandidos!), ou simplesmente por falta de gosto estético ou ainda o mais vulgar vandalismo.
Recordo a propósito de aqui há tempos saindo de um bar nas traseiras da Av. Roma ter assistido a um situação surrealista. De um lado, com dispêndio do dinheiro dos pais dos energúmenos que do outro lado grafitavam ou tagavam, uma brigada da CML com uso de químicos e jactos limpava uma estrutura destruída, pelos que no momento destruíam a do outro lado da rua.!!!
Tenho estado por todo o país e tenho que dizer que é vergonhoso o chiqueiro em que as nossas cidades se estão a transformar. Riscos e garatujas por todo o lado, sem qualquer qualidade, destruindo património e degradando vilmente as construções.
Sou a favor de uma legislação simples e prática. E fiscalização adequada. Quem for apanhado a sujar deve indemnizar ou limpar o que sujou, contra-ordenação executada na hora, ou prisa!
E não me venham com conversetas sobre o estado mental dos imbecis que conspurcam as nossas cidades e destróiem o património.
E há locais onde se pode criar arte de rua. Que devem ser regulamentados e integrados na urbe. Neste aqui:
Mas tem que haver regras e obedecer a critérios!
Ou...

domingo, maio 26, 2013

Num dos locais onde o camartelo ainda não fez das suas, estes dias correm tranquilos e cheios de vida, pelos espaços, onde se busca aquilo e o resto e se está.
Agora uma excelente exposição de burricos.
Hoje houve tertúlias, suculentas e música de Miranda.
Amanhã há mais e também burros a acompanhar, e este é dos que já lá estava hoje, na Lx Factory:
e apoie a AEPGA(http://www.aepga.pt/), que só os outros burros é que não aprendem.

sábado, maio 25, 2013

Numa simpática entrevista desta semana diz-nos Gonçalo Ribeiro Telles:
 " As árvores têm uma situação de existência cultural"
pois o vereador Fernandes anda a improvisar nessa área da cultura.
Mais uma razia, na zona da Barata Salgueiro,
ou será que as árvores estariam doentes,,, e agora rebentaram todas exuberantes?
ou será que é uma nova instalação?
ou será que é somente porque cultura é o que não há por aqueles lados?
Peço desculpa pela quantidade de fotos, mas poderia colocar ai umas 50....
todas diferentes, todas iguais!
1.
2.
esta 3. com o lixinho... habitual.





sexta-feira, maio 24, 2013

Att. da próxima campanha #10



Logo me avisara o meu bom amigo DPA quando, inflamado, eu discuti com ele pela primeira vez esta coisa dos crimes urbanísticos aprovados por este e por aquele: «Olhe que o pior, mesmo, é a trafulhice do pós-aprovação. Muito raramente o que é construído corresponde ao que foi aprovado. É nas ‘alterações durante a obra’ que reside o busílis da coisa: a ‘vírgula’ a mais ou a menos no texto da memória descritiva, que faz com que haja nova ‘interpretação’. A alteração que escapa ao escrutínio da hierarquia. A fiscalização que vira ‘ceguinha’. A parede interior que é derrubada por ‘engano’. Os estuques que caíram ‘acidentalmente’. Os embutidos que foram esburacados pelo ‘caruncho’. As telhas que o ‘vento’ levantou e que resultaram no apodrecimento dos tectos e tornaram impossível a sua recuperação. As janelas que se abriram com o ‘vento’. Os fogos que se acenderam ‘espontaneamente’. O projecto que vira de hotelaria quando foi aprovado para habitação. Etc. Lembro-me sempre deste meu amigo quando assisto ao que se passa, por exemplo, na Duque de Loulé e vizinhanças.

quinta-feira, maio 23, 2013


Nada a ver o boneco com o conselho, que segue, mas dele falarei proximamente...

Não percam, o filme da abertura e o dialogo com o realizador foram momentos especiais, a

"
A Judaica – 1ª Mostra de Cinema e Cultura
é o primeiro certame de temática judaica que
se irá realizar em Lisboa, no Cinema São Jorge,
de 22 a 25 de Maio 2013, com ênfase na
exibição de estreias absolutas e enriquecido
com uma série de actividades culturais paralelas.
Pela sua inegável relevância, o evento mereceu
o melhor acolhimento da Câmara Municipal
de Lisboa, da EGEAC-E.M. e do Cinema São
Jorge, como co-produtor.
Para além das longas-metragens e dos
documentários que irão ser exibidos, a Judaica
contará com a presença de Radu Mihaileanu,
Dina Zvi-Riklis e Eran Riklis, que viajam até
Lisboa para apresentar os seus filmes.
Igualmente importante será a realização de
sessões para escolas e famílias, com a exibição
de A Mala de Hana, um documentário com
uma profunda mensagem pedagógica e que
conta com o apoio da Associação Memoshoá.
Destaque ainda para os debates que serão
realizados em torno de questões de grande
interesse, nomeadamente sobre Hannah Arendt
e o seu Eichmann em Jerusalém, e Freud
e o polémico Anti-Freud.
Na festa de encerramento haverá um concerto
de música Klezmer pelos fabulosos Lisbon
Klezmer Brass que, sem dúvida, encherá
a Sala Montepio com entusiastas que venham
sentir, ao vivo, a alma e o espírito do que esta
Judaica representa.
"

quarta-feira, maio 22, 2013

Artigo deste mês:

terça-feira, maio 21, 2013

Convite para o gin,
neste dia não estarei lá, presidirei à Assembleia geral da Cooperativa Editorial Caldense, a essa hora, mas desde já desafio para um gin e uma tertúlia (marcação livre), neste novo local onde o meu amigo Pedro Krupenski, hoje na Oikos e também sócio deste novo espaço, certamento vos receberá nesse dia, com disponibilidade.
Que o pôr do sol nunca acabe!
e que a Liscont e os seus coelhos sejam afastados do cais!

segunda-feira, maio 20, 2013

Foto chamariz...


Estive a reler uns textos de Thomas Paine, um dos revolucionários liberais do século XVIII, teórico da revolução americana e da francesa.
Autor de um livro muito difundido #Senso Comum # que está em relevo na minha biblioteca.
Um defensor do Estado mínimo, sobretudo para limitar os vícios da cidadania e defender a liberdade e segurança, e de direitos civis máximos, mas também um crítico da economia sem regras.
Recordo quando me apareceu já na Universidade o olhei um pouco de lado, ainda estruturado por algum dogmatismo.
Hoje com os tempos a mudarem seria necessário voltarmos a estes clássicos e estabelecer regras claras, formas de gestão funcionais e respeito pelo futuro, que desde logo é também o passado vivo no presente.
A informação de que está em gestação uma lista para a Assembleia Municipal de Lisboa mostra-me que os Grillos já chegaram a Lisboa.
A total falta de sentido e senso dessa iniciativa, a desvalorização da política como processo, que obviamente deve ser reflexão e propositura no âmbito em que é relevante e nesse no enquadramento adequado a efectivação dos projectos de cidade defendidos.
Não há novos métodos quando se constroem nuvens.
Temo que estas autárquicas, que continuam a ser disputadas num quadro eleitoral herdado da revolução, para dar albergue a todos, e desenvolver compadrios e moscambilhas, onde os interesses instalados e repartidos entre os Dupont e Dupond e Dupong, temo que as próximas autárquicas
venham a ver poucas, muito poucas novidades e listas verdadeiramente independentes e de cidadania.

Em Lisboa, era necessária uma, que seguisse o exemplo do Porto, e talvez de mais um ou dois locais, onde poderão surgir vontades e confluências locais e empenhos cívicos que vejam as terras antes das bandeiras. No meio de uma baramunda de dependentes de interesses e de vaidades, de listas ditas independentes...mas tantas delas nas mãos dos piores patifes.

Mas estamos a entrar num mundo virtual, com ideias virtuais, candidatos virtuais, em jogos virtuais e eleições que também se estão a tornar virtuais.
E sem sentido...
Mas como recordo do meu professor de física, que descobri poeta # não há ventos que não prestem, nem marés que me detenham #. Continuarei a trabalhar nas alternativas e ao Sol.


Magreb
(...)
O Magrebe ou Magreb (em língua árabe, المغرب, Al-Maghrib, que significa "poente" ou "ocidente") é a região noroeste da África.
Em sentido estrito, ("Pequeno Magreb" ou Magreb Central) inclui Marrocos, Sahara Ocidental, Argélia e Tunísia. O Grande Magreb inclui também a Mauritânia e a Líbia.1 . Na época do Império Romano, era conhecido como África menor.
Al-Maghrib opõe-se a Machrek ("nascente"), que designa o oriente árabe e se estende desde o Egito até o Iraque e a Península Arábica.
(...)
Temos uma sem classe política do mais rasca e velhaco que conheço.
Rasteiros, boçais, labrostes mesmo. Vindos das jotas, onde roubaram o que poderam e aprenderam todas as chico-espertices possíveis, treinaram nos sound-bytes, não tem uma, uma ideia naquelas cabeçorras cheias de excreta.
Alguns grandes senhores, e senhoras desde logo, que os há, com estatuto profissional e vida cívica, infelizmente deixam-se humilhar e convivem com estes invertrebados, talvez porque esta gente assapou os partidos, os controla desde os tempos das tais jotas e se rodeou de mafiosos e relvas por todo o lado.
Este fim de semana no F.S.O. tive que aturar um desses caramelos.
Mas hoje, esta bolsa, é destinada a um jota (de onde é que ele vem, caraco?) que agora é candidato à Câmara de Gaia, que achou que os lisboetas, alfacinhas com ou sem gema, eram... magrebinos...

Referindo que tenho origem semitas, que muito me honram, e 70% dos portugueses têm sangue berbere, acho que as declarações desse energumeno, o tom xenofobo e racista com que o twitou ( pois não sabe sequer exprimir isso em discurso!) deviam merecer, não fora o tal conúbio que domina os partidos, e houvesse honra e decência um dedo e um cartanito.
Mas vivemos entregues a esta gentalha.
Um, também, magrebino com honra!

domingo, maio 19, 2013


Estes são os meus favoritos.
O programa é aliciante. E os miúdos adoram os bitchos...
um cachico do campo que já abandonou a cidade, mas que resiste nas memórias ( a leiteira que trazia o leite alarbado no burro até ao centro, ou a carroça que recolhia os "lixos" para recuperar, que hoje Lisboa se dá ao luxo de não reciclar!).
O programa pode consultar na página da AEPGA, mas tem também o entorno socio cultural que dignifica a zona solar do burro de Miranda.
Não percam!
E porque vem a propósito e é um dos mais notáveis grupos de música tradicional que conheço, de Miranda para aqui, fica:
http://www.youtube.com/watch?v=1pE0S9AYijk

quinta-feira, maio 16, 2013

Hoje estive na abertura do Festival Islâmico de Mértola, onde além do prazer de ver uma vila a cuidar da sua monumentalidade (e obrigado ao meu querido amigo Claudio Torres!), embora actos miseráveis da gestão política lhe tenham roubado uma parte muito significativa dessa, e ver (e ouvir) ao vivo como estamos nas mãos de incapazes, neste caso falo do sr. enfim, presidente da Câmara Municipal.
Um mentecapto político, como infelizmente abundam pelo nosso poder local. Este é do Partido Socialista!
Aproveito para trazer aqui o início de artigo que escrevi a propósito de uma candidatura perdida, num concelho em que já derrotei o Presidente (que seria eterno...) em Tribunal, nas Caldas da Rainha:
 
(...)
Uma candidatura perdida
Mais uma.
A)
Sou contra todo o sistema eleitoral autárquico. Um grande absurdo.
Eleição de órgãos meramente administrativos, como as Juntas, ex-paróquias.
Eleição de dois órgãos municipais, um sem poderes e alfobre de sinecuras, a Assembleia Municipal e outro de governo, com maioria e oposição a gerirem o órgão, e com diminuto controle efectivo da função.
Dito isto, e mencionando que julgo absurdo as eleições autárquicas serem disputadas por partidos políticos (qual é a divergência ideológica entre eles nesta matéria?), não deixo de intervir e já exerci funções em diversos municípios onde tenho raízes.
(...)
e não menciono as outras prebendas, assessorias e escandaleiras, e jotismos ou relvismos...
E para ilustrar aqui, de hoje, no El Pais.

quarta-feira, maio 15, 2013

De facto, civismo é outra coisa!

Av. de Roma - 14 Mai 13
O caixote vazio com o lixo ao pé não tem nada de novo. A curiosidade está no pormenor do jornal, ali posto para não sujar o pavimento...

domingo, maio 12, 2013

Pequeno apontamento de "Como é gasto o nosso dinheiro"

Bairro de S. Miguel, 11 Mai 13
A EPAL gaba-se (e com razão) de ter criado tecnologia para detectar fugas de água na sua rede. Infelizmente, parece que ainda ninguém descobriu um método de detectar casos como este, por sinal  frequentes em Lisboa: o funcionário encarregado de tratar da rega do jardim (a cargo da J. F. de Alvalade) deixa uma das bocas de rega virada ao contrário. E assim ficou, escorrendo a água pelo passeio e pelas faixas de rodagem.
Mas a gente paga tudo - quer a água, quer o ordenado destes artistas (os que fazem e os que deixam fazer)...

quinta-feira, maio 09, 2013

Recomendo, no meu blog:http://signos.blogspot.pt/search/label/Museu%20Oriente
e aqui, duas excelentes exposições, também sobre Lisboa, no Museu do Oriente:
com notáveis fotografias sobre o Tejo e o Porto de Lisboa, e aqui a Central Tejo, onde está, atenção que é só até ao fim deste mês; a World Press Photo:
e esta a propiciar uma boa conversa sobre os resíduos e a reciclagem...


Tenho fascínio pela linguagem, pelas linguas e os seus truques.
Se tivesse a lâmpada ( do Aladino) escolheria a compreensão.
E uma das línguas que me fascina é a noivilíngua, aqui da Wiki:

Novilíngua

Novilíngua ou novafala[1] é um idioma fictício criado pelo governo hiperautoritário na obra literária 1984, de George Orwell. A novilíngua era desenvolvida não pela criação de novas palavras, mas pela "condensação" e "remoção" delas ou de alguns de seus sentidos, com o objetivo de restringir o escopo do pensamento. Uma vez que as pessoas não pudessem se referir a algo, isso passa a não existir. Assim, por meio do controle sobre a linguagem, o governo seria capaz de controlar o pensamento das pessoas, impedindo que ideias indesejáveis viessem a surgir.
Não se deve confundir novilíngua com simples tabu a respeito de palavras. A ideia aqui consiste em restringir as possibilidades de raciocínio, não o simples proibir a menção a coisas, fatos ou pessoas indesejáveis.
(...)

que hoje trago aqui por via da referência "insinuação", que é a forma como o tal Machado (que devia estar há muitos anos na Carregueira tal a quantidade de vigarices que protagonizou, todos ainda se lembram das negociatas entre o Presidente do Braga e o Presidente de Braga, isto para não falar da BragaParques, tudo da mesma moscambilha!) desvaloriza uma negociata que envolve a família, "la famiglia", como também se designa em Itália.
Pois como é claro não é insinuação nenhuma, são factos, factozinhos.
Se o M.P. não estiver a dormir o caminho da Carregueira está indicado no mapa.
Mas infelizmente, aqui, como ali e acolá (recordo sempre quando um Presidente de ou será da? Câmara me pôs a responder em Tribunal. Foi ele o condenado, mas o filho, ainda não andava e já tinha propriedades horizontais...)
a justiça é uma questão... não de classe, que estes labregos não têm nenhuma, mas de pilim, de gabinetes de advogados, de recursos, muitos, talvez 48, e não tenho dúvidas (quando se gastam milhares, milhares de euros em advogados e recursos...) de outras coisas.
Não há "manni pulitti" que aguentem!

quarta-feira, maio 08, 2013

Att. da próxima campanha #9


Que vergonha, o nosso arquivo, o Arquivo da CAPITAL, nem sequer ter auditório para receber um evento destes - coisa impensável em Espanha, por exemplo. Este assunto do Arquivo Municipal devia ser matéria de investimento forte em termos de próxima vereação, seja ela qual for. E sejamos claros: a CML, se negociar com a Estamo/Governo, como soube negociar a propósito da herança da Frente Tejo, terá à sua disposição um equipamento por excelência (tem os m2 suficientes para os km de prateleiras necessárias, etc.) para ali montar TODO o Arquivo; do intermediário ao histórico e esse equipamento chama-se: antigo Hospital Miguel Bombarda. Acrescido de uma vantagem importante: ter como vizinho um Museu de Outsider Art, que compreenderá, entre outros, espaços de exposição como o Pavilhão de Segurança e o Balnerário D. Maria II e parte do edifício central.

Aqui a estória, e o comentário do Vereador Fernandes, na última linha:
é claro que não há comentários.
recordo que num dos momentos em que ele andava assanhadamente a cortar árvores em algumas reuniões do Executivo, em que substitui ou Helena Roseta ou Nunes da Silva, o critiquei, duramente é certo, mas referi-lhe que no caso, improvável, muito improvável, de as árvores estarem doentes ele devia com antecedência colocar cartazes informativos para esclarecimento porque as árvores são parte da vida das pessoas e da cidade.
Recebi, transmitido sem recriminações tenho que referir, através de Helena Roseta um cartão amarelo do Presidente, que acabou por emitir despacho na linha que eu, e certamente muitos outros, sugerira.
Não receberei certamente cartão vermelho!
O que é um facto é que pese o despacho do Presidente, e a ineficiência da tutela dos Espaços Verdes, valores mais altos (ou será alguém com mais poder?) mandam na C.M.L.
A paisagem, como o meu querido amigo desouvido..., Gonçalo nos diz não é resto nenhum!
Parece que o Machado não é só em Braga que actua....


Mal, muito mal anda a C.M.L. e o pelouro de ex-espaços verdes.
Hoje leio que o "evento" que vai comer, mais um bocado do Parque Florestal (quase  ex...) de Monsanto, vai ter os efeitos mitigados, por acção da mesma entidade (a C.M.L.!) que o aprova.
O sr. Vereador não sabe, ou não lhe disseram o que mitigar quer dizer.
Aqui:


Significado de Mitigar
v.t. direto e v. pron.
1. Acção de acalmar, suavizar, atenuar ou aliviar;
2. Reduzir a intensidade, abrandar;
3. Fazer/tornar menos doloroso;
(Etm. do latim: mitigāre) 

Pode escolher, à vontade, o significado.
Faz-me lembrar quando um autocarro da Carris me abalroou. O motorista no relatório para o seguro (não tendo assumido responsabilidade e... o que é mais grave... a polícia... deu-lhe razão!) escreveu "ia um bocadinho em contra-mão" .
Pois agora o Parque Florestal vai ser um bocadinho destruído. Mas com calma!
Estamos feitos, ao beef.
E:


terça-feira, maio 07, 2013

Para Agenda!

Hoje:
Não há vergonha na cara!
http://greensavers.sapo.pt/2013/05/06/semana-academica-de-lisboa-vai-destruir-dois-anos-de-trabalho-voluntario-em-monsanto/
e não há nenhuma responsabilidade para com o nosso património por quem devia gerir os nossos espaços verdes.
Não há uma reflexaão sobre a função do Parque de Monsanto, não há uma lógica de gestão integrada, não se pensa senão no pataco e no efémero, que neste caso é mais uma ratada (nada a ver com o bicharraco aqui!), sem sentido e desenquadrada no espaço do Parque, desprezando trabalhos realizados, alienando o parecer dos técnicos que sabem das nefastas consequências desta palhaçada no espaço do Parque.
Vamos ver se ainda há algum assomo de cidadania.

domingo, maio 05, 2013

Continuamos distraídos com o que se passa, por aqui.
Em Espanha a coisa começa a fiar mais fina.
Autarcas e quejandos estão em processos judiciais, com repercussão internacional.
Aqui:
http://www.huffingtonpost.es/2013/05/05/el-new-york-times-sobre-l_n_3218029.html?utm_hp_ref=spain
Por cá vamos navegando por swaps nunca dantes navegados. Não haveria tribunais suficientes....
Em Lisboa,,, ainda se tirou um pouco o capachinho... mas a "mosca" nunca chegou à careca, onde não hesitaria poisar...

sábado, maio 04, 2013

Será ainda possível abrir gavetas fechadas?
Ontem na Gazeta das Caldas publiquei uma opinião sobre uma hipotética candidatura cidadã para romper com a mornitude, em Caldas.
Aqui:
http://signos.blogspot.pt/search/label/Gazeta%20das%20Caldas
pelo país são raras as candidaturas verdadeiramente independentes. A de Rui Moreira no Porto, a que parece ir surgir em Coimbra, e mais uma ou duas.
De resto é mais do mesmo. Transfugas dos partidos, vigaristas de alto coturno (como Valentins, Felgueiras  e companhia, já que Isaltino finalmente paga o que deve), ou simples oportunistas.

Verdadeiras candidaturas de cidadania são essas e poucas, muito poucas mais, que aqui darei conta.
Em Lisboa ainda é possível, mas seria preciso uma varinha mágica, como em Caldas, se se juntassem os que tem uma ideia e um desiderato, que querem romper com a pandilha de interesses instalados, que tem uma ideia de processos claros e de regras transparentes, como já houve noutros momentos, em Lisboa ainda é possível, não sei onde está a varinha.
Tirar a maioria absoluta que parece obvia (até porque concorre contra ninguém!) a António Costa, que tenho que dizer merece o meu apreço, mas em maioria absoluta,,, bom já sabemos ... seria uma benesse para Lisboa e os alfacinhas...
Haverá alguma varinha mágica por aí???

sexta-feira, maio 03, 2013

" Por muito pétreos que sejam os murros que contemplo, por muito distante que se situe o ponto de fuga da perspectiva da rua, por muito brilho que a luz dê  ao relevo dos telhados, por vezes creio só ver um fundo de tela, um jogo de cenários. A própria cidade é um cenário"
Adaptado de um conto de Garcia Hortelano,  "A Capital do Mundo",
podia ser no Bairro
mas não é.
Mas vão-se lá passar coisas:
http://www.e-cultura.pt/NoticiaDisplay.aspx?ID=4659
está de parabéns a Comissão:

quinta-feira, maio 02, 2013


Com satisfação vi várias escolas em visita a estas magníficas exposições, num espaço que honra a cidade e onde, apesar da crise se respira natureza, nos seus magníficos jardins, cultura, nas suas várias exposições e empatia pelos espaços livres e o lazer destes.

A exposição sobre as "residências" nas Galápagos tem momentos muito interessantes e outros sem grande novidade, mas propicia uma conversa sobre a evolução e a continuidade.
Daí esta borboleta.


A exposição e Emmérico Nunes é excepcional. Os desenhos, a descoberta da história, e das suas trágicas repetições que prosseguem, o traço, muitas vezes a lembrar outros ilustradores e nesta porca a lembrar a mesma do Bordallo.



E grande surpresa e momento de deleite a exposição de Fernando de Azevedo, onde nalguns a memória de Magritte e noutros a inspiração Dali ana se articulam na produção de um grande do nosso panteon.
Aqui uma paisagem:
 
Já há nova vida nos jardins, e na pastelaria as empadas são óptimas...
e no C.A.M. há três espectaculares exposições, sobre as quais escreverei aqui, que são imperdíveis.