quarta-feira, dezembro 29, 2010

Estacionamento abusivo



Chegado por e-mail:


«Exmos. Senhores:

Polícia Municipal
Provedor da Carris

Do e-mail enviado anteriormente, já não referenciando outros e-mails de conteudo idêntico, enviados anteriormente, apenas obtive resposta do Provedor da Carris. Já nem pretendo respostas por escrito da entidade reguladora do trânsito em Lisboa (Polícia Municipal), mas que façam cumprir a lei que se encontra estgipulada e está em vigor (salvo erro), sobre as queixas apresentadas pelos munícipes sobre o estacionamento selvagenm em determinadas zonas referenciadas da cidade de Lisboa.

Se existem pessoas que não se incomodam (ou não se querem incomodar) com a situação, é porque ainda não aconteceu nada de grave com a atitude negligente e selvagem destes "condutores", ou porque não pretendem aborrecimentos com quem os pratica. Penso que estou no meu pleno direito de reclamar sempre que existam motivos para isso e este é um deles. Estacionar uma viatura, mesmo por mínima que seja como é a deste Smart, em cima do passeio e encostada a um poste de paragem da Carris, não só referencia um extremo acto de falta de civismo, como de total irresponsabilidade e desprezo pelas leis do Código da Estrada.

Hoje, mais uma vez, os habituais Smarts estão como se podem ver nas imagens. E continuarão a estar, impunemente, se ninguém tomar a atitude correcta para sanar a situação. Como cidadão, incomoda-me ter de andar pela estrada quando tenho (ou deveria ter) um passeio para circular; como utente da Carris, incomoda-me por ter de contornar um monte de lata, mesmo que pequena, na paragem do autocarro.

Com os meus respeitosos cumprimentos,

F Gomes



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: .PROV (Provedor do Cliente)
Data: 10 de Dezembro de 2010 14:39
Assunto: FW: Smarts - Indignação (P3571-10)
Para: fgfragom@gmail.com



Exmo. Senhor
Francisco Gomes

Recepcionamos e agradecemos o e-mail que nos dirigiu, que mereceu a melhor atenção.

Como já foi referido anteriormente, trata-se de uma competência atribuída às entidades policiais. A Carris colabora com a Polícia Municipal, no sentido de evitar e punir os infractores que impeçam ou dificultem a circulação dos transportes públicos, em particular, nos corredores BUS.

Neste campo, as viaturas da Carris afectas a este serviço têm passado com frequência no local citado. Mas, como é referido acima, trata-se de um problema que deve ser relatado às entidades policiais.

Sempre ao vosso dispor, apresentamos os melhores cumprimentos.

Pl’ O Provedor do Cliente

Agostinho Antunes
Gab. Provedor do Cliente
www.carris.pt



De: Francisco Gomes [mailto:fgfragom@gmail.com]
Enviada: terça-feira, 7 de Dezembro de 2010 15:13
Para: pm@cm-lisboa.pt; pm.ntransito@cm-lisboa.pt; .PROV (Provedor do Cliente)
Cc: a.nossa.terrinha@gmail.com; carmoeatrindade@gmail.com; soslisboa@yahoo.co.uk; Passeio Livre; menos1carro@sapo.pt; estacionamentoselvagem@gmail.com
Assunto: Indignação (P3571-10)

Exmos Senhores:

Já enviei a V. Exas. vários e-mails denunciando situações de estacionamento selvagem na Rua Maria Pia, no local das imagens, nomeadamente entre os números de polícia 163 e 199 e no passeio em frente, ambas as zonas com paragens de transportes públicos da Carris e uma passadeira, em que viaturas e motociclos (scooters) encontram-se diariamente em situação de infracção ao estacionarem indevidamente em cima dos dois passeios, nas paragens da Carris e na passadeira, fazendo com que peões tenham de circular pela estrada devido a esta situação. E quando falo de peões, estou a nomear crianças, idosos, pessoas com dificuldades de locomoção e cadeirinhas de bebés.

E os infractores são sempre os mesmos porque as imagens assim o demonstram. Desde ontem - e mais que uma vez -, a scooter da imagem esteve estacionada em cima da paragem da Carris da carreira 742/12 até cerca das 14:30 de hoje, dificultando a entrada de passageiros para as viaturas. Se esta situação não é gozar com as pessoas, então quem a executa é um completo anormal que não mede as consequências da infracção que comete e terá de passar por nova avaliação psicológica e respectivo exame de código porque, pelos vistos, desconhece-os completamente e que se encontra, que eu saiba, na SUBSECÇÃO VI - Paragem e estacionamento, Artº. 48º. 1,2,4,5 e 6; Artº. 49º. 1 c), d), g); Artº. 50º. 1 a), c).

Nunca tive viatura automóvel porque optei por circular mais de 30 anos em motociclo, por isso sei e conheço as leis do Código de Estrada e que sempre foram cumpridas nesse período de circulação rodoviária o que me levou a que nunca tivesse uma única multa por qualquer tipo de infracção ou de estacionamento indevido. E desde que resido aqui há mais de 10 anos, vendi o motociclo porque constatei que não tinha local devido para estacionamento sem incomodar terceiros e passei a andar de transportes públicos. Por isso, acho-me no completo direito, como cidadão cumpridor das leis do meus país, de reclamar este tipo de situações que, não só dificultam a livre circulação de pessoas pelos espaços que lhes estão reservados - os passeios -, como coloca em perigo de vida a circulação fora dessa via, numa estrada estreita e em que, quando existe estacionamento em cima dos dois passeios, os condutores das viaturas da Carris têm de efectuar manobras para poderem passar um pelo outro. Ou será que, quando existir um acidente grave, serão tomadas as devidas providências?

Sem outro assunto de momento, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,

--
F Gomes
»

1 comentário:

Julio Amorim disse...

Das duas três....ou é coisa do Photoshop ou o Prof. Egas Moniz fez por aqui experiências ?