segunda-feira, junho 29, 2009

LOCAL LISBOA-PUBLICO -- 29.06.2009
Medidas tomadas por António Costa foram insuficientes para resolver o problema

A complexa questão da acumulação de funções públicas e privadas, cuja regulamentação legal apresenta múltiplas lacunas e indefinições, está longe de ser resolvida na Câmara de Lisboa. A sindicância efectuada aos serviços de Urbanismo, em 2007, identificou um grande número de situações ilegais e de legalidade duvidosa e a procuradora da República a quem foi entregue a instrução dos processos disciplinares correspondentes tem entre mãos dezenas de casos, cujas conclusões deverão ser conhecidas ainda este ano.
Para fazer face ao problema, que antes da sindicância levou à demissão de um director municipal do Urbanismo, o presidente da câmara, António Costa, suspendeu vários dirigentes daqueles serviços e, em Janeiro de 2008, determinou a caducidade de todas as autorizações de acumulação em vigor, bem como a obrigatoriedade de apresentação de novos pedidos, em moldes mais exigentes e de renovação anual.
Na prática, porém, o anunciado rigor do novo sistema pouco terá passado das intenções. Casos como o do assessor Carlos Inácio, ou o dos muitos juristas da autarquia que acumulam ilegalmente as suas funções com a advocacia privada confirmam-no.
A título de exemplo, refira-se a autorização concedida à directora do Departamento Jurídico, Paula Pires Coelho, cuja acumulação de funções com a pertença aos órgão sociais da construtora Edifer foi autorizada directamente por António Costa, em vez de o ter sido pelo vereador dos Recursos Humanos, Cardoso da Silva, e sem que tenham sido emitidos os pareceres obrigatórios da sua superior directa e dos serviços de Recursos Humanos. De igual modo, a assinatura de quem a autorizou, neste caso o presidente, não foi feita "de modo legível, com indicação do cargo e carimbo", como manda a norma em vigor, mas apenas com uma rubrica ilegível.
Quanto a Carlos Inácio, que foi nomeado assessor de Cardoso da Silva, embora na prática seja seu adjunto - função que a ser oficial lhe acarretaria incompatibilidades indiscutíveis com as suas actividades privadas -, a respectiva autorização de acumulação foi igualmente emitida sem os pareceres do dirigente directo do seu serviço e dos recursos humanos e com uma rubrica ilegível, sem cargo, nem carimbo. José António Cerejo
Silo automóvel das Portas do Sol deu à EMEL 150 mil euros de prejuízo no ano de 2007-PUBLICO .29.06.2009

Empresa diz que está a tomar medidas para ter mais clientes no parque e para acabar com a degradação do terraço onde estava previsto um restaurante

O silo automóvel das Portas do Sol, em Alfama, é o mais moderno do país e também o que teve até hoje o pior resultado financeiro para a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL). Só em 2007 o prejuízo rondou os 150.000 euros.
Segundo dados da empresa, citados pela agência Lusa, cada lugar de estacionamento neste silo rendeu em 2007 menos de 50 euros por mês, custando a manutenção do parque cerca de 20.000 euros por mês.
Apostada em reduzir o valor dos custos de manutenção, a EMEL está a renegociar o contrato com a empresa responsável pelo serviço. Contudo, de acordo com documentos da anterior administração a que a Lusa teve acesso, já antes havia sido proposto que a EMEL passasse a recorrer a mão-de-obra própria para assegurar a manutenção do espaço.
O silo custou cinco milhões de euros e abriu em 2005 com um sistema de estacionamento automático que apenas exige ao condutor que coloque o carro num elevador e o deixe fechado. Um moderno sistema automático instalado nos três pisos do silo encarrega-se de estacionar o veículo e de o ir buscar quando chega o proprietário.
Apesar de ser igualmente um espaço de estacionamento mais seguro do que os clássicos parques de rua, porque não permite a entrada de pessoas, o silo não tem merecido a confiança dos lisboetas.
"Percebemos que as pessoas não tinham muita confiança em deixar aqui o carro, porque o perdiam de vista. Não sabiam o que lhe acontecia", disse à Lusa Diogo Homem, da direcção comercial da EMEL.
Para minorar esse sentimento de desconfiança foi instalado um painel junto aos dois elevadores onde se pode ver todo o percurso do veículo até chegar ao seu lugar. A redução das assinaturas mensais para cerca de metade (até ao final do ano) foi outra das medidas lançadas este mês pela empresa, passando os passes mensais do público (horário diurno) para 99 euros (custavam mais de 200), os dos comerciantes para 74 e dos residentes para 37 euros.
A instalação de painéis de divulgação do silo, assim como a distribuição pela zona de folhetos a explicar as vantagens de estacionar nas Portas do Sol foram outras das iniciativas da campanha lançada no início de Junho. Também o amplo terraço do silo poderá em breve ser dinamizado, uma vez que, segundo Diogo Homem, a empresa "está a fazer alguns contactos" para encontrar uma empresa que o queira explorar, eventualmente com um restaurante, tal como estava previsto desde a inauguração do silo.
A EMEL tem a seu cargo 50 mil lugares de estacionamento em Lisboa, 3000 dos quais em 16 parques espalhados pela cidade.
De acordo com documentos da anterior administração a que a Lusa teve acesso, há um ano havia 22 mil lugares de estacionamento em toda a cidade que não davam qualquer rendimento à empresa, por estarem desactivados e/ou por explorar.
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LOCAL LISBOA-29.06.2009-Cartas Leitor-Uma vergonha nas Portas do Sol
Para quem ainda não sabia, Lisboa tem "um dos Parques de Estacionamento mais Modernos e Seguros da Europa" - a expressão, a negrito, consta dos cartazes recentemente divulgados pela empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL).
E para os que ainda não conhecem esta nova maravilha da Europa, peço o favor de a visitarem junto a Alfama. Eis pois "um dos Parques de Estacionamento mais Modernos e Seguros da Europa". Salvo variantes, no lixo e nos graffiti, o parque municipal das Portas do Sol, gerido pela EMEL, está assim desde praticamente o dia da abertura.
Foi inaugurado em 2005 e custou cinco milhões de euros aos contribuintes, a Lisboa. Desde Junho de 2006 que peço esclarecimentos junto da EMEL e da CML, mas até hoje nada. No local (terraço do parque) onde estava planeado um restaurante e um café com esplanada, existe uma lixeira. Este espaço municipal está ao abandono e nunca foi arrendado.Fernando Jorge Lisboa

sábado, junho 27, 2009

Carris - IV

PARA ZELAR pelo desempedimento das faixas BUS e das paragens de autocarros, a Carris tem estes pequenos Smart que levam, no lugar do passageiro, um agente da Polícia Municipal.

Até aqui, tudo bem - não há nada a dizer, a não ser louvar a iniciativa e desejar bom trabalho aos intervenientes.

No entanto, não pode deixar de ser feita a pergunta que o Contra-Informação coloca na boca de Valentim Loureiro: «Quantos são?! Quantos são?!»

Bem... Há tempos, li que eram 3 - para vigiar mais de 600km de linhas da Carris. E actualmente?

E quantas multas aplicam, em média - por dia ou por mês?

sexta-feira, junho 26, 2009

Simulação com a nova versão do projecto para o Terreiro do Paço:

http://dn.sapo.pt/galerias/fotos/?content_id=1273005&seccao=Portugal.

Está melhor, sim, porque foi retirado o "curro", o losango verde sob a estátua, a meia-laranja por detrás do Cais das Colunas, e parece que o ocre e o areão foram embora. Mas insiste, sem sentido, ainda várias coisas:

"Corrigir" a diferença de cotas com introdução artificial de degraus, insiste numa placa central feita de malha de losangos, e aqueles riscos passeios laterais, que destoam do resto (porque não alargar os passeios, sim, mas com o mesmo tipo de pedra e cor?).

E continua a haver um total equívoco em termos do que é debate público.

Carris - III

O motorista do autocarro conseguiu pressionar o condutor do carro cinzento por forma a que ele desamparasse a loja.
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As duas fotos seguintes mostram como o mesmo já não foi possível em relação à carrinha da UPS.
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Os autocarros foram chegando. Aqui vêem-se três...
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Nesta foto vêem-se já 4 autocarros, todos eles afectados por um único veículo que, ainda por cima, escolheu, para estacionar, o lugar onde causaria maior transtorno: mesmo a meio da paragem!
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Esta última foto, tirada instantes depois da anterior, mostra um fiscal da EMEL, na Rua João Villaret, completamente alheio a todo o caos que decorre mesmo ali ao pé.
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A AVENIDA de Roma é uma das entradas de Lisboa e, vindo de Norte para Sul, estreita quando chega ao n.º 43. Assim, junto ao n.º 27 (onde se situa esta paragem - ontem referida no post intitulado Carris - I) só tem 2 faixas.
O estacionamento selvagem no espaço destinado ao autocarros obriga estes, quando ali chegam, a ocupar uma das faixas de rodagem - gerando-se, especialmente nas horas de ponta, gigantescos engarrafamentos.
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Há um par de anos, uma foto que enviei para o jornal metro (e que foi publicada, juntamente com um texto explicativo dessa situação), levou a D.T. da PSP a intervir na manhã desse mesmo dia, e, durante uma ou duas semanas, houve ali alguma repressão. Mas isso foi há anos!, e o que, durante esse escasso período, foi regra, voltou, a breve trecho, a ser a excepção.

quinta-feira, junho 25, 2009

Carris - II

O motorista desistiu de convencer o condutor do carro encarnado a sair dali...
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O motorista desistiu de convencer o condutor do carro preto a sair dali...
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O cavalheiro do Mercedes preto resolveu estacionar na faixa BUS, na Rua do Ouro, a meio da manhã, para 'descarregar' umas madames. Os autocarros foram chegando, fazendo fila, enquanto os táxis passaram o traço contínuo.
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Depois de tentar, em vão, que o Volvo saísse dali, o motorista chegou-se à frente, colocou-se a par dele, abriu a porta e seguiu-se uma troca de palavras. No fim, o autocarro seguiu, o automóvel ficou...
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NUMA SOCIEDADE urbana minimamente organizada, a eficiência dos transportes-públicos é das coisas mais importantes a ter em conta - de tal forma que o assunto faz parte de qualquer programa político quando se apresentam a sufrágio candidatos à sua gestão.

Daí, que a atenção às faixas BUS e à paragens de autocarros seja de primordial importância, mantendo-as 'limpas' de quem as utiliza indevidamente. Mas isso não basta. Mesmo em artérias onde não existam essas faixas-dedicadas, o estacionamento em 2ª fila pode criar problemas graves de fluidez no trânsito.

As imagens que aqui se mostram (e a que seguirão outras) mostram motoristas da Carris a pressionar automobilistas que impedem a sua normal circulação. Pude testemunhar que em nenhum destes casos foram bem sucedidos. Certos da impunidade de que sempre desfrutaram, os "empatas" só saíram dali quando muito bem lhes apeteceu.

Carris - I


Acerca desta paragem, ver o post mais recente, intitulado Carris-III

SE NÃO FOSSE
chover no molhado, eu apresentava apenas a foto de cima e escrevia qualquer coisa como:


«A imagem mostra dois agentes da Polícia Municipal (junto à famigerada paragem da Carris existente ao pé do n.º 27 da Av. de Roma) deparando-se com um automobilista que, ao dificultar o estacionamento dos autocarros, vai provocar o habitual engarrafamento».

A seguir, perguntaria, à laia de ingénuo passatempo:

«Alguém sabe o que é que os agentes fizeram?»

Mas seria perder tempo. Por isso, aqui fica já a resposta, sob a forma da segunda foto, tirada poucos segundos depois da primeira.

Nuvens

Não há dúvida de que as nuvens se adensam. O que vai ser disto, perguntam-me com frequência, num misto de cansaço e resignação. Isto, no caso, é o País, que muitos tratam por este País. Sair desta situação vai ser muito difícil.

A Comissão Europeia incluiu Portugal no grupo de Países (de entre os 27) com menos margem orçamental para combater a crise. É mais uma má notícia que os últimos indicadores de emprego não aliviam, tratando-se, como se trata, nos meses de Verão, de emprego sazonal. O desejável post crise implica más notícias e um muito e novo óbvio apertar de cinto.

Com os processos eleitorais que se avizinham, era importante que, para lá da espuma da verve eleitoral, se discutissem verdadeiras alternativas para o País. Podíamos aprender e retirar as ilações e lições necessárias. Comecemos por abandonar os vícios. Saibamos estruturar de forma coerente e duradoura a sociedade que pudermos ter, muito para além da partidarite.

Para que fique para trás o desmantelamento selectivo do Sistema Judicial.

Para que fique para trás o facilitismo na educação, que só gera ignorância e homens e mulheres pouco qualificados, destinados a empobrecer. Para que fiquem para trás modelos de avaliação que transformam professores em burocratas, com prejuízo do ensino.

Para que fique para trás o aumento sucessivo de impostos, que apontam Portugal como o País onde a carga fiscal mais cresceu entre 2000 e 2007, empobrecendo pessoas e empresas.

Para que fique para trás o desnorte na realização de grandes investimentos, de que a OTA e o "jamais" de Alcochete são exemplos tristes. Pense-se e planifique-se antes de actuar, para não andarmos depois aos avanços e recuos.

Para que fique para trás o abandono da agricultura, da pesca e das indústrias ligadas ao mar.

Para que fique para trás o desmantelamento das poucas instituições de investigação que tínhamos, como é o caso do INETI.

Para que fique para trás o deslumbramento, a funcionalização e a arrogância do poder. Para que o poder da Administração Pública não condicione ninguém. Para que o parasitismo político com as suas metástases não corroa, no seu corrupio de interesses, a nossa sociedade. Para que a impunidade termine e a ética predomine.

E para que a aceitação e o respeito de todas as diferenças sejam uma prioridade numa cidadania madura e inclusiva.

E para que nós possamos ser, enfim, cidadãos empenhados, responsáveis, mas livres.




In Correio de Manhã

quarta-feira, junho 24, 2009

Campo Grande - anunciando um radar inexistente
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R. Rodrigo da Fonseca - Local de 'abrigo' de sem-abrigo
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Rua Braamcamp - zona verde?
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À MEDIDA que se aproximam as eleições autárquicas, oiço cada vez mais apelos à unidade da esquerda (ou da direita). Gostaria de enviar aos seus autores imagens como estas, e perguntar-lhes:

«Sabem dizer-me, sem ser por palpite, quem é que governava a capital - a esquerda ou a direita? - quando estas fotografias foram tiradas?»

Meus caros, no que toca à insensibilidade face aos problemas concretos que infernizam o dia-a-dia dos munícipes alfacinhas, se a opção é só entre António Costa e Santana Lopes (e eventuais penduricalhos), eu, por mim, deixo ao Diabo a árdua tarefa de escolher.

terça-feira, junho 23, 2009

No reino do caos e da impunidade garantida - Mais imagens a recordar no dia das eleições...


Desde o momento em que se decretou que os passeios da Av. de Roma são faixas de rodagem...

NOTA: a foto de cima (junto aos n.ºs 45-47) é da semana passada; a de baixo (junto aos n.ºs 23-25) é desta manhã, com repetição à tarde...

Como "eles", apenas por inacção, ajudam a criar os tais 150 mil postos de trabalho

Esquina da Av. de Roma com a Rua Frei Amador Arrais
18 Jun 09 - 10h30m

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EM FINAIS de Abril, documentei [aqui] a vergonhosa sequência de destruição da tampa desta caixa de visita da EPAL, um processo que decorreu ao longo de vários dias (com a preciosa ajuda de motos, carros, carrinhas, jipes e camionetas), nas barbas de toda a gente - a começar por aqueles a quem os contribuintes pagam o ordenado para que tais coisas não sucedam.

Ao fim de quase duas semanas, um piquete da empresa acabou por aparecer, e substituiu a tampa por outra. A seu tempo, o Zé Povinho fará também a sua parte: pagará tudo, sem bufar - na conta da água ou noutra qualquer.
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NOTA: ao contrário do que possa parecer, a foto que aqui se vê não é dessa acção, mas sim de uma segunda, levada a cabo exactamente no mesmo local, um mês e meio depois! Porque terá sido?!
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Repare-se, finalmente, nas duas camionetas: uma, em 2.º plano, afecta à reparação; outra, lá ao fundo... E, como não há duas sem três, pouco depois de efectuado o trabalho que aqui se documenta... surpresa! - v. [aqui].

segunda-feira, junho 22, 2009

A começar por quem FAZ, e a acabar em quem DEIXA FAZER, ninguém tem um pingo de vergonha na cara?!

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Av. de Roma
Esquina do Santander Totta - há minutos
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NORMALMENTE, costumo apagar as matrículas dos carros que estacionam desta forma, porque o que me interessa não é denunciar os casos concretos, mas a situação em si mesma.

Mas este caso é uma excepção, pois a condutora deu-se ao luxo de, ostensivamente, desprezar os lugares ali disponíveis, e enfiar pelo passeio adentro (como se estivesse na faixa de rodagem!), com o desplante de quem tem a certeza da impunidade - e, por sinal, com toda a razão, pois não há memória de que, alguma vez, qualquer destes pândegos tenha sido rebocado... (E, já agora: porque será que isso sucede, hem?)
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Curiosidade: quando eu estava a tirar as fotos, aproximou-se de mim um senhor (que não conheço) e perguntou-me se eram para «O Carmo e a Trindade»!
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Este é o "Local B" dos Prémios António Costa, a atribuir no dia em que 'quem de direito' faça aquilo para que lhe pagamos o ordenado: tirar este monte de latas do passeio!

Actualização: já agora, veja-se também [esta outra] foto, tirada hoje de manhã no mesmo local. Imagino que, tal como José Sócrates, António Costa também esteja muito satisfeito consigo próprio... Veremos isso, em breve, nas eleições.

domingo, junho 21, 2009

Passatempo "Código da Estrada"

Foto A
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Foto B
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Em que dia da semana foi tirada a foto A? E a B?
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Dado que o tema é "polícia", o primeiro leitor que der as duas respostas certas receberá, como prémio, um livro policial. Se não se limitar a acertar (mas também explicar, com alguma lógica, o motivo que o levou a indicar esses dois dias), o prémio passará para o dobro.
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Actualização (22 Jun 09/9h30m): o passatempo terminou. 'Dana_Treller' vai receber dois livros e 'Nunormg' vai receber um, pois deram as respostas certas, como se pode confirmar [aqui].

sexta-feira, junho 19, 2009

O prometido é ... de vidro!

Eu também considero que obra a obra - bem feita, útil e necessária -, Lisboa melhora.

Só não concebo como é que a CML faz um infomail aos munícipes a fazer loas ao prometido devido, quando na altura em que decidiram a construção do saneamento, e o corte de circulação ao trânsito, não tenham feito, isso sim, nessa altura um infomail aos munícipes.

Outra frase monumental, como se se tratasse de um grande feito:
Obras concluídas dentro do prazo (!!! Não fazem mais do que a obrigação.)

Por oposição a, obras constatemente dilatadas, dilatadas, dilatadas ... até à exaustão no tempo - as tão conhecidas obras de Stª Engrácia.

Cheira tanto a eleições autárquicas hoje, quanto a sardinha assada no Santo António!

Olh'á demagogia
(clique nas imagens)

Publicado no Eclético

Pergunta ao executivo camarário

Quanto é que custou aos cofres do município o inquérito encomendado à Universidade Católica sobre a satisfação dos lisboetas em relação a Lisboa - leia-se ao município de Lisboa, e leia-se ainda mais concretamente à CML, e às juntas de freguesia e respectivo local de residência.

Quanto é que a empresa da Universidade Católica - CESOP: Centro de Estudos e Sondagens de Opiniões recebeu ou vai receber por elaborar, efectuar e analisar os resultados deste inquérito.

Inquérito esse, aliás, muito mal amanhado, leia-se elaborado.
Terá sido elaborado por aquele génio das sondagens: Pedro Magalhães?
- Caro Sr, desça à terra. As suas teorias já estão gastas e ultrapassadas. Qualquer semelhança com a realidade, é um pura e tremenda coincidência.

Ao presidente da edilidade lisboeta:
- Que jeito dá ter, algumas (afinal as pessoas respondem como entenderem, o que não significa que seja a verdade), respostas para aplicar na elaboração do próximo programa à autarquia municipal e local ... e então à custa do erário municipal ... é um sonho tornado realidade!

Quais foram os valores suportados pelo erário municipal?

Publicado no Eclético

Comunicado do Observatório do Parque da Bela Vista


Por causa do mega-espectáculo comizaina do Modelo.

AQUI.

NO PASSADO dia 10, a propósito de Camões, afixou-se [aqui] um par de fotografias do Pátio do Tronco (local histórico onde o 'Trinca-Fortes' esteve preso), e saudava-se a limpeza dos grafitos que havia sido feita - referindo-se apenas que seria bom que o lixo deixasse de andar por ali ao Deus dará.

Passei por lá ontem e tirei novas fotos. Uma delas é a da direita. As outras podem ser vistas [aqui].

Atente-se no pormenor do cartaz do Chapitô e no parque de estacionamento da CML...

quinta-feira, junho 18, 2009


Catarina Portas, Joana Vasconcelos, Rosa Pomar e Raquel Henriques da Silva anunciam uma nova acção a favor do Museu de Arte Popular

O Museu essencial e incómodo
As razões de um protesto: fala quem sabe sobre o Museu de Arte Popular


20 de Junho a partir das 16h frente ao MAP

Após uma acção pública de protesto, bordando um lenço de namorados, no dia dos Museus; após a entrega de um pedido de reabertura do processo de classificação do edifício do MAP ao Ministro da Cultura (até ao momento sem resposta); após o lançamento de uma petição pública online em defesa do MAP (quase nas 4.000 assinaturas em 15 dias); após a criação de um blog que tem recolhido informação, documentos e depoimentos de vários especialistas e estudiosos sobre este tema; o grupo dinamizador da campanha cívica a favor da reabertura do Museu de Arte Popular decidiu organizar um colóquio público interdisciplinar sobre a história e a importância do MAP.


Acontecerá no próximo sábado dia 20 de Junho, a partir das 16h00, diante do Museu de Arte Popular e contará com as intervenções de oradores especialistas de história de arte, antropologia e crítica de arte.


Temas a abordar:


Do Pavilhão da Vida Popular ao Museu de Arte Popular - o edifício de 1940 e a sua adaptação a Museu pelo arq. Jorge Segurado (1942-47); as esculturas de 1940 e as de 43-47; as pinturas murais (decoração, ilustração, museografia), um património ignorado pela história da arte e por identificar; o edifício e a sua decoração - um projecto integrado; o MAP e as suas colecções à luz da antropologia actual.


Raquel Henriques da Silva
Professora de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa


Rui Afonso Santos
Historiador de Arte, Museu do Chiado


Vera Alves
Antropóloga, autora de «Camponeses estetas» no Estado Novo: Arte Popular e Nação na Política Folclorista do Secretariado da Propaganda Nacional.


João Leal
Professor de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa


Alexandre Pomar
Jornalista e crítico de arte


Diante de uma decisão ministerial que pretende instalar o Museu da Língua no Museu de Arte Popular, destruindo-o para sempre, uma medida baseada numa imensa ignorância sobre a sua importância e história, propomos uma sessão para ficar a conhecer melhor este Museu. Afinal, porque razão protestamos?

O Ministro da Cultura será convidado a estar presente

terça-feira, junho 16, 2009

Lisboa debaixo de terra (4)


Os moínhos de vento

segunda-feira, junho 15, 2009

Passatempo com prémio

Rua Frei Amador Arrais
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OS LEITORES são convidados, antes de mais, a irem ver as imagens deste mesmo local que estão afixadas em Costa e o Caos, [aqui], e em Prémios António Costa [aqui].
Depois disso, talvez estejam em condições de aceitar o desafio que consiste em responder correctamente à seguinte pergunta:
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Como é que se explica que, nesta fotografia, não se veja um único carro (nem jipe, nem carrinha, nem camioneta...) em cima do passeio, nem a impedir o esvaziamento dos ecopontos, nem mesmo em segunda fila - situações essas que são o ex libris desta famigerada ilha de caos e impunidade?
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O prémio, a atribuir ao 1.º leitor que der a resposta correcta, será um livro de acção policial - por associação de ideias com a bem conhecida inacção policial naquela zona.
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Actualização: a resposta certa foi dada às 19h13m (e explicada às 19h25m), pelo que o passatempo terminou. Obrigado a todos/as!

sábado, junho 13, 2009

Lisboa debaixo de terra (3)


A Muralha Fernandina

i Santos

sexta-feira, junho 12, 2009

Santo Antoninho

Festas juninas

Santo António de Lisboa
Era um grande pregador
Mas é por ser Santo António
Que as moças lhe têm amor

No baile em que dançam todos
Alguém fica sem dançar.
Melhor é não ir ao baile
Do que estar lá sem estar.

A caixa que não tem tampa
Fica sempre destapada
Dá-me um sorriso dos teus
Porque não quero mais nada.


- Fernando Pessoa

Santo António


Já ouviu falar de Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo?

Não?

Mas Santo António, já!

Santo António nasceu em Lisboa, por volta do ano de 1195.

De sua graça de baptismo, Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo.

Acredita-se que fosse descendente de família nobre, oriunda de França, que no tempo das Cruzadas teria prestado grandes serviços a Afonso VI de Castela contra os mouros ou tomado parte activa na reconquista de Lisboa, em poder dos maometanos.

Em 1210, pediu ingresso no Mosteiro de São Vicente de Fora, dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho.

Em 1220, transferiu-se para a Ordem dos Frades Menores, com o nome de António (Santo Antão, em latim Antonius, padroeiro do convento dos frades de Coimbra, onde ingressou), influenciado pelo trabalho que São Francisco de Assis - eram contemporâneos - vinha desenvolvendo nessa ordem.

Em 1222, foi ordenado sacerdote, revelando-se um grande pregador contra as injustiças e as desordens sociais, a exploração dos pobres e a má vida de certos sectores do clero.

Uma vez descoberta a sua grande qualidade para a oratória e a sua aptidão para o ensino, São Francisco de Assis, em pessoa, vendo a necessidade de proporcionar aos futuros missionários uma instrução que os colocasse à altura do ministério sagrado, nomeou António para a tarefa.

Há que ter em conta que a sua ida para a Itália e a sua convivência com São Francisco foram motivadas por imensas razões.
A mais importante é de que o Fundador dos Franciscanos, São Francisco, viu em António a pessoa mais idónea e capaz para o papel de Mestre, nomeando-o “Lector” de Teologia.

Além de excelente pregador, eloquente e arrebatador, foi também óptimo professor e mestre de Teologia.

O santo tinha sido brindado por Deus com o dom de estar em dois locais ao mesmo tempo. Defendeu, como excelente advogado, o seu pai, injustamente condenado à morte, por enforcamento. Em outras ocasiões da sua vida, transportou-se de um local para outro, tendo sido visto nos dois locais.

O príncipe regente, Dom João, futuro rei Dom João VI, por Decreto de 13 de Setembro de 1810 e Carta Patente de 4 de Fevereiro de 1811 promove o santo ao posto de Sargento-mór, por atribuir à intercessão do santo a protecção celeste recebida, abençoando os seus esforços para “salvar a Monarchia da grande e difícil crise” a que esteve exposta, durante as invasões francesas em Portugal.

Finalmente, aos 25 de Dezembro de 1814, Dom João, ainda Príncipe Regente, assinou no Palácio da Real Fazenda de Santa Cruz (Rio de Janeiro) um decreto promovendo o Sargento-mór Santo António ao posto de Tenente-Coronel de Infantaria.

Em 22 de Outubro de 1816 é expedida a carta patente da promoção do Santo a tenente-coronel já assinada pelo Rei Dom João VI:

“Dom João por graça de Deos Rei do Reino Unido de Portugal e do Brazil, e Algarves d’aquem e d’alem Mar, em Africa Senhor de Guiné e da Conquista, Navegação, Commercio d’Ethiópia, Arabia, Persia e de Índia etc. “Faço Saber aos que esta Minha Carta Patente virem: Que tendo por Decreto de treze de setembro de mil oitocentos e dez concedido a patente de Sargento Mór ao Glorioso Santo António, que se venera na Cidade da Bahia, e a quem o Povo da mesma Cidade Consagra a mais viva Devoção: Sou ora servido elevá-lo ao Posto de Tenente Coronel de Infantaria, cujo soldo lhe será pago na mesma forma que até aqui o tem sido da anterior. Pelo Que mando ao Conde dos Arcos, Governador e Capitão General da dita Capitania, que assim o tenha entendido, e o soldo se lhe assentará nos Livros a que pertencer para lhe ser pago aos seus tempos devidos. Em firmeza do que lhe mandei passar a presente por mim Assignada e Sellada com o Sello Grande de Minhas Armas. Dada na Cidade do Rio de Janeiro aos vinte e dois dias do mez de Outubro do Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e dezasseis, (a) - El Rey João R.”.

Santo António faleceu em Arcella, nos arredores de Pádua - Itália - numa sexta-feira, dia 13 de junho de 1231.

A festa de Santo António é celebrada no dia 13 de Junho, data da sua morte.

1 - Mestre: foi exímio orador e pregador da palavra sagrada. Ensinava a doutrina cristã.

2 - Professor: foi “lector”, isto é, professor de Teologia.

3 - Advogado: actuando o dom que Deus lhe deu de se bilocar, defendeu convincentemente o próprio pai, inocente, que já tinha sido condenado à morte por enforcamento.

A sua fama como pregador e milagroso era tanta que, dez meses após sua morte - que segundo o Livro dos Milagres ocorreu no dia 13 de junho, em Pádua, devido a problemas decorrentes de asma e diabetes, quando contava 36 anos de idade - foi canonizado e recebeu o título de Doutor da Igreja.

A sua sepultura, na Basílica com o seu nome, em Pádua, é local de peregrinações.

A imagem de Santo António é a do protector dos pobres e necessitados, aquele que socorre as vítimas de injustiças e está sempre ao lado dos mais humildes. Mas há também um lado guerreiro do santo, que tornava a evocação do seu nome, uma arma contra os perigos em combate.

Para uns Santo António era designado de Lisboa, em referência ao local onde nasceu; para outros Santo António de Pádua, referindo-se ao lugar onde morreu e foi sepultado.

Ficou, contudo, mais conhecido como santo casamenteiro, porque segundo diz a lenda que - envolve partes da sua vida - quando ainda era estudante em Portugal, protegia as moças pobres que não tinham dinheiro para o dote.
Saía à rua pedindo esmolas, que eram dadas às famílias dessas moças e posteriormente convertiam-se no dote, que lhes garantia o casamento.

Tornou popular como santo padroeiro do amor, da fertilidade e das uniões.
A imaginação popular atribuía-lhe intervenção milagrosa capaz de aproximar os sexos, fecundar mulheres, proteger a maternidade.

Diz a crença que, se Santo António fôr "devidamente" invocado, perturbado com pedidos de todo tipo e até mesmo "torturado", arranja casamento, mesmo para a mais sem graça das raparigas. É a mais difundida e a mais prezada qualidade do santo durante as festas juninas.

Respeito

Não se entende este absurdo de o Governo não fazer o que deve e teimar no que não deve. Não espanta, por isso, que lhe atirem bonés (pese a discutibilidade do gesto) ou o penalizem nas urnas. Isto de governar virtualmente tem os seus limites e ninguém engana todos todo o tempo. Em plena crise económica, com indicadores muito negativos, o desemprego a aumentar, vai agora de tentar plantar no Terreiro do Paço mármore amarelo e vermelho de Negrais, para além do verde na base da estátua. Encarnado, amarelo e verde no Terreiro do Paço? Tratar-se-á de um acesso de patriotismo ou de uma obsessão com as cores da bandeira nacional? Encarnados, amarelos e verdes ficamos nós. E para que se quer um verdadeiro curro a separar a praça do rio? Todo aquele espaço era, como o nome indica, um terreiro, na sua simplicidade bonita. De nada valeu um parecer dos serviços a alertar para o contraponto do estudo com a nobreza e a simplicidade da praça; para o desconforto para as pessoas ou mesmo ainda para os problemas de manutenção.

A este atentado, que é disso que se trata, soma-se o projecto de novo Museu dos Coches (que não é preciso para nada, o actual está bem como está), em terrenos do complexo vulcânico de Lisboa, em zona que a Protecção Civil considera vulnerável a sismos e inundações. O actual museu está num antigo picadeiro real e sucede que até é o museu mais visitado. E, obviamente, o ‘novo’ Museu dos Coches – localizado como se vê em sítio pouco adequado – custará a módica quantia de cerca de 31,5 milhões de euros (com as derrapagens conhecidas em matéria de obras públicas, provavelmente até pode nem ficar por ali, pois, como recentemente sublinhou o Tribunal de Contas, as derrapagens nas obras públicas auditadas apresentam um desvio de "apenas" 65% entre o custo inicial e o custo final). Isto para não falar da descaracterização da Cordoaria, para ali instalar... serviços.

A fúria ‘obreira’ do Governo sobre Lisboa não deixa de ser curiosa, com tanta preocupação que devia ter (a começar por delinear um plano de desenvolvimento económico digno desse nome). Mas não: vai de dar cabo do pouco património que ainda temos, vai de o descaracterizar, numa atitude de novo-riquismo que francamente choca. Intervenções em espaços históricos querem-se a respeitá-los, a eles e às suas memórias. É simples: só respeito.




In Correio da Manhã

No reino do absurdo



Rua Frei Amador Arrais, paraíso da impunidade
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A FOTO de cima mostra uma camioneta, vinda de norte da Av. de Roma, e que pretende dirigir-se ao Bairro de S. Miguel. Não consegue passar (devido ao que toda a gente sabe), e gera-se um gigantesco engarrafamento na avenida.
Isso sucede com imensa frequência, apesar de haver, quase sempre,
lugares vagos para estacionar, o que torna ainda mais absurdo o estacionamento selvagem - ex libris daquela famigerada 'ilha de impunidade' bem no coração das avenidas novas.

No reino do absurdo



NA IMAGEM de cima vê-se, em 1.º plano, um lugar vago que uma condutora ignorou, preferindo o passeio (em último plano, no canto superior direito da foto). No entanto, assim que me aproximei para lhe tirar o retrato para a posteridade...

No reino do absurdo



Esta tarde - na Av. de Roma, pois onde havia de ser?
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POUCOS metros separam estas fotos, tiradas com poucos segundos de intervalo.
Repare-se nas senhoras que se vêem à esquerda, na imagem de cima, a sair de um carro.
Se lhes perguntassem porque é que estacionavam em cima do passeio, diriam que "não havia lugares".
E se lhes mostrassem esses mesmos lugares, que tinham debaixo do nariz (imagens do meio e de baixo) o que responderiam?

quinta-feira, junho 11, 2009

Lisboa debaixo de terra (2)



Bairro Estrela d'Ouro


Fonte: PTM

quarta-feira, junho 10, 2009

No reino do absurdo

Av. de Roma, entre o Frutalmeidas e a Suprema, esta tarde
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NO PARAÍSO de impunidade que é esta zona da Av. de Roma, os carros já não se limitam a colocar umas roditas em cima do passeio, com a habitual conversa de que "é só por um minutinho"! Entram por ele adentro, como se fosse uma faixa de rodagem, procuram um lugar a seu gosto... e por ali ficam, muitas vezes até ao dia seguinte, como é o caso destes!
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E é só para não atafulhar mais este blogue que omito as fotos que mostram, a poucas dezenas de metros dali (e em todas as direcções), inúmeros lugares vagos - e gratuitos,, ainda por cima! pois hoje e amanhã são feriados!

No Reino do Absurdo - Av. de Roma, esta tarde.



Estas fotos, tiradas esta tarde junto ao cinema Londres
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As imagens documentam um absurdo a vários níveis: estacionamento em 2ª fila, em local de paragem proibida, em dia de estacionamento gratuito, a 100m de um parque de estacionamento às moscas...

No Reino do Absurdo - Bairro de S. Miguel, esta tarde.

Rua António Ferreira
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Rua Frei Tomé de Jesus
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Largo junto à escola
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Além dos lugares vagos e abundantes, hoje é feriado, pelo que o estacionamento é gratuito! Porquê, então, estacionar em cima do passeio? Só por gozo? E que gozo é que isso dará aos meninos traquinas?!

Portugal

Esta é a ditosa pátria minha amada,
A qual se o Céu me dá que eu sem perigo
Torne, com esta empresa já acabada,
Acabe-se esta luz ali comigo.
Esta foi Lusitânia, derivada
De Luso, ou Lisa, que de Baco antigo
Filhos foram, parece, ou companheiros,
E nela então os Íncolas primeiros.


- Camões, Lusíadas - XXI

Mais do que um País, uma Nação, uma Ideia, um Orgulho de Pertença Colectiva.

Hoje, Dia de Camões...

A foto da esquerda é da entrada, antes da limpeza das paredes do túnel.
A da direita,
tirada depois, é do interior - onde o lixo se mantinha
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NO ANO PASSADO, publiquei [neste e noutros] blogues fotografias que mostravam o estado vergonhoso em que se encontrava o Pátio do Tronco (às Portas de Santo Antão), onde Camões esteve preso, na sequência de uma rixa - algo em que era useiro e vezeiro...
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Algumas semanas depois, voltei a passar por lá, e tive o prazer de verificar que os grafitos haviam sido removidos.

Mas tudo isso já foi há muito tempo, pelo que esperemos que, de então para cá, também alguém - a começar por quem mora em tão histórico local - se tenha preocupado com o lixo!