quarta-feira, março 04, 2009

A CML a fazer-de-conta-que-faz?


A CML não tem que promover encontros entre partes nem inventariar o que está inventariado no Inventário Municipal (estamos tontos ou quê?). Nem fazer deste caso um caso de azulejos (como a CML de Carmona fez da casa de Almeida Garrett um 'caso de placa'). Nem ter que ter em conta que o arquitecto do promotor é fulano ou beltrano, ou o se o promotor é sicrano.

O que a CML tem que fazer é zelar pela arquitectuta, pelo património e pela imagem da cidade. Esta casa é um todo. Esta casa é um exemplo belíssimo do pouco modernismo que Lisboa ainda tem. Ainda por cima tem um historial digno de nota.

O que a CML tem que fazer é:

1. Exercer o direito de preferência em caso de venda.
2. Chumbar liminarmente, sem apêlo nem agravo, nem cunha nem mais nada, qualquer projecto de alterações, ampliação ou demolição que lhe seja apresentado.
3. Intimar o proprietário actual a fazer obras de reabilitação.
4. Tomar posse administrativa da casa, fazer obras coercivas e apresentar a factura ao proprietário.


Ponto final. Tudo o mais é fazer-de-conta-que-faz, é política do 'enrolanço'.

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