sábado, agosto 30, 2008

No reino do absurdo - XXIV

Estações dos CTT da Av. de Roma e da Av. João XXI, pelo menos...
PARA LIVROS: Se a sua correspondência pesar mais do que ZERO gramas... você tem de ir para a bicha!
Esta e outras realidades dos nossos CTT podem ser vistas [aqui]

No reino do absurdo - XXIII

ESTAS FOTOS, tiradas com menos de 2 minutos de intervalo, mostram a Rua Frei Amador Arrais numa quinta-feira de Julho:
Caminhando de Poente para Nascente contei, em cerca de 200 metros, 14 lugares vagos (a imagem de cima mostra apenas alguns).
Agora veja-se, na imagem de baixo, o que encontrei ao chegar ao fim de tão curta viagem...
*
O que torna estas atitudes particularmente idiotas é o seguinte:
Se os automobilistas da foto de baixo (e a senhora do post anterior) colocassem os carros em estacionamento legal e não pagassem, incorrereriam apenas na penalização da EMEL. Assim, incorrem - também - na pena de infracção ao Código da Estrada...
Mas o que é grave é que a sensação de impunidade está de tal forma arreigada, que este gente nem pensa nisso...

No reino do absurdo - XXII

Rua Frei Amador Arrais, ontem

A SENHORA acaba de estacionar o carro em contravenção (numa esquina). Fecha a porta e vai-se embora, confiante (ou segura?) da impunidade que habitualmente reina nesta rua.
Mas fica a questão: se a sua ideia era apenas estacionar sem pagar, porque é que não o fez ali ao lado, onde havia lugares vagos (por sinal mais dois, além do que se vê na foto)?

quinta-feira, agosto 28, 2008

Hey, let's be careful out there *


Descontando a crescente e compreensível preocupação securitária que ameaça tornar Lisboa e arredores em argumento para sequela da 'Balada de Hill Street', a verdade é que ao lisboeta só importa o seu pópó. O problema é vasto e fundo, e promete durar uma geração até que se entenda em Lisboa o que outros já entenderam noutros sítios: não é possível haver tanto carro por m2, que é como quem diz, tanto carro por fogo habitacional. Lá virá o dia, portanto, em que o ratio 1 carro por família será uma realidade. Até lá há que fazer pedagogia.

Assim parece não entender a excelsa instituição que leva o nome de EMEL, cujos digníssimos responsáveis levaram a cabo um estudo para 'apalpar terreno' sobre quantos lugares de estacionamento precisa Lisboa, no fim de contas. Fez-se um 'escrupuloso' inquérito, porta-a-porta, e chegou-se à conclusão que 2 carritos por família ali para as bandas do Príncipe Real/Avenida devem ser os necessários. Estimativas finais: são precisos 45.000 lugares de estacionamento. Como a 'oferta de estacionamento' não chega nem a 10%, zás: razões mais do que suficientes para novo relançar da 'fúria parquista', a começar pelo PUALZE, claro. Construtores e futuros exploradores esfregam as mãos, ainda por cima na 'pré-época' que está mesmo aí ...



* Aviso diário do Sg.Esterhaus aos colegas antes de sairem para as ruas

Governo da insegurança

Crime e mais crime todos os dias em telejornais e jornais: dependências bancárias, bombas de gasolina, carjacking, house jacking, estações de correios, homicídios... e a imensa sensação de insegurança.

Muito a despropósito, algumas vozes vêm atribuir a culpa aos órgãos de polícia criminal, às Magistraturas ou aos media. Desde um conhecido militante socialista (será por acaso?) ao responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança e Criminalidade – ao referir que os assaltos ao serem noticiados poderiam estar na origem de um eventual aumento destes crimes –, não há quem não sacuda culpas.

Nas penúltimas eleições legislativas perante o meu próprio Partido questionei as propostas eleitorais para a Justiça, por entender como desadequadas as propostas constantes do Programa Eleitoral. A questão da Justiça é estrutural numa Sociedade.

Ora, o responsável clarinho pela insegurança é o Governo. Não vale a pena tentar passar por entre os pingos de chuva: a responsabilidade é política, em particular dos Ministros da Administração Interna e da Justiça. Já todos se esqueceram da Lei Quadro de Política Criminal e da Lei que concretiza a Lei Quadro, não é? Basta lê-las. E ler a indicação do Governo de que não se deve usar a prisão preventiva. O autor material das ‘pérolas’ legislativas a que me referi foi o dr. Rui Pereira, hoje ministro da Administração Interna, à data no Ministério da Justiça e o responsável político, o ministro da Justiça. O responsável pelas libertações também é o Governo.

Esquece-se agora (convenientemente) de que os crimes que dão lugar a prisão preventiva impõem uma pena superior a cinco anos. Assim, não se podem prender preventivamentepessoas que cometeram crimes com penas inferiores a cinco anos. Os magistrados não podem propor a prisão preventiva ou decretá-la, senão nos termos da lei de política criminal. Todos concordaremos que a prisão preventiva é o último dos meios de coacção, mas para isso é preciso criar condições para que não haja repercussões negativas. Ora, desde logo, não se criaram meios para julgamentos imediatos.

E agora surge a Lei de Segurança Interna e Investigação Criminal, que impõe que se leve a sério o aviso da Associação Sindical de Juízes: só é mesmo viável em regimes totalitários e politiza – ainda mais – a investigação criminal.

Isto de reduzir mecanismos sem criar alternativas dá sempre nisto.



Paula Teixeira da Cruz



In Correio da Manhã

quarta-feira, agosto 27, 2008

No reino do absurdo - XXI (2ª parte)

Mais fotos desta Central Urbana de Biomassa [aqui]

HOJE, calhou voltar a passar pelo matagal existente nas traseiras do Mercado de Alvalade, até porque estava com curiosidade de saber o nome do "jardim". Neste momento, parece que a coisa tem apenas o nome da rua (José Duro), mas é bem possível - e justo! - que venha a ter o de algum responsável por espaços verdes - da Junta de Freguesia ou da Câmara.
E não tencionava voltar ao assunto, se não calhasse encontrar, lá, um senhor a fotografar o mesmo que eu. O infeliz mora ali perto, e contou-me todas as misérias que se sabe mais a que se imaginam.
A ideia que perpassa nestas conversas é triste: a gente bem berra e barafusta, mas não há nada a fazer...
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Actualização (28 Ago 08) : o senhor que atrás refiro enviou-me uma colecção de fotos sobre a biomassa em Lisboa - estão [aqui]

«Povo que lavas no rio»

Não bastavam as palermices pegadas e os desperdícios de dinheiros públicos que são querer-se construir um terminal de cruzeiros para paquetes junto a Santa Apolónia (quando existem os de Alcântara e da Rocha Conde d'Óbidos, bem situados, bonitos e funcionais, apesar das inerentes alterações de pormenor para melhor funcionalidade), ou quadriplicar a volumetria da actual Estação Fluvial Sul-Sueste do Terreiro do Paço (há assim tanto tráfego fluvial??) - projecto, ao que parece, das descendentes de Cottinelli Telmo (talvez por isso a 'carta branca' de que parecem gozar); eis que as 'mentes brilhantes' encarregues do auto-proclamado Documento Estratégico Frente-Tejo / Reconversão da Frente Ribeirinha, propõem a alteração radical das linhas de eléctrico entre Santos e o Cais das Cebolas, metendo, a escopro e martelo, 6 curvas em quase ângulo recto, e retirando o carro eléctrico donde ele faz falta, ou seja, junto às lojas e aos serviços da Rua da Boavista, Arsenal, etc. Fica(ría)mos com tram with a view. Isto anda tudo maluco, é o que eu acho.

Voltem toiros, estão perdoados!


A coisa é ali ao lado, mas merece atenção especial destas bandas de cá. Para o sítio onde existia a Monumental de Cascais - os mesmos que a deitaram abaixo orgulhavam-se dela ter 'a maior arena do país' - que, recorde-se é envolvida maioritariamente por vivendas e pelo Liceu de Cascais (é daquele pré-fabricados, temporários, que virou definitivo, claro, mas isso são contas de outro rosário); vai, segundo as últimas notícias, este belo pastiche de estádio de futebol com direito a falo, perdão, torre, no interior. Tudo emoldurado pelo tom ver, quiçá, também, inspirado nos corredores pintados de verde do Zé. Seja como for, é uma vergonha, acho eu, que ninguém se revolte contra esta gente toda: promotores, empreiteiros, governantes. Ah, é verdade, já me esquecia de referir que aquelas árvores do canto superior direito já têm sobre elas, também, a ameaça do camartelo... questão de anos.

No reino do absurdo - XXI



As zonas verdes das avenidas novas estão em condições de obter alvará de fornecedor das centrais de biomassa, algo que poderá dar mais dinheiro à autarquia do que as amêijoas do Tejo

As duas fotos de cima (tiradas no sábado passado) são do jardim (?) existente nas traseiras do Mercado de Alvalade; a de baixo, tirada anteontem, é da Av. Almirante Reis, junto ao Areeiro.

terça-feira, agosto 26, 2008

No reino do absurdo - XX

DE POUCO ADIANTA andarem governantes, procuradores e polícias a perorarem sobre 'segurança' quando não conseguem, sequer, impor a legalidade mais comezinha nas ruas da capital.
A imagem mostra um parquímetro na Av. de Paris (uma 'zona fina' de Lisboa), onde a lei, em matéria de estacionamento, é ditada pelos arrumadores - sem que isso pareça preocupar muito aqueles a quem pagamos para que tal não suceda.
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Segundo me explicou um graduado da PSP, a EMEL não apresenta queixa contra os ladrões de parquímetros. Assim, mesmo que os artistas sejam apanhados, NADA lhes acontece - trata-se da tal história do crime semi-público, como sucedeu com os verdeufémios. E por falar nisso: alguém sabe como está essa história da destruição do milho transgénico de Silves?

No reino do absurdo - XIX

Ontem à tarde, entre o Areeiro e a Praça do Chile (passando pela Alameda Afonso Henriques e pelo Bairro dos Actores) tirei inúmeras fotos do caos do estacionamento, nomeadamente de carros a obstruir passadeiras para peões. No entanto, face a esta, para quê gastar espaço e bits a afixar as outras?

No reino do absurdo - XVIII

Ontem à tarde, ao Chile

No reino do absurdo - XVII

Esta manhã, na Av. João XXI
Reserva de lugar de estacionamento...

Idem (?), na Av. de Roma

No reino do absurdo - XVI

R. Frei Amador Arrais, às 8h10m de hoje.
Os ecopontos não estavam cheios - longe disso.

No reino do absurdo - XV

Praceta João do Rio
Esta é apenas uma, de várias fotos semelhantes tiradas neste jardim, ontem à tarde

segunda-feira, agosto 25, 2008

Publicidade (ilegal?) nos limpa pára-brisas (6)

Uns quantos dentes partidos não fariam mal a ninguém, em pagamento pela propaganda que os tarefeiros da Orthodent Clínica Dentária teimam em colar nos limpa pára-brisas dos carros estacionados por essa Lisboa. Ainda se fosse nos que estão em cima dos passeios, bloqueando portas de prédios ou em cima de passadeiras, mas não: são os pobres dos bem estacionados que levam com a ortodontia do povo irmão.

Estreia, em Setembro, o PUALZE- Parte II

O Arqº Fernandes de Sá tem a ‘pachorra’ de andar à volta de um Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente há 18 anos, um PUALZE interminável e inconsequente cujas ‘medidas preventivas’ caducaram em 1993, e que até hoje a CML, ao que se sabe, nunca renovou. Porquê? Também não. Consequências, só houve más, a continuada e agravada destruição da traça da Avenida e zona envolvente que vai continuar, pese embora a sequela prevista para debate em Setembro próximo; o que remete a figura das tais ‘medidas preventivas’ para o universo da mitologia urbana.

Lado a lado com a CML anda o IPPAR/IGESPAR: há mais de uma década que está em processo de classificação da Avenida e da zona envolvente, e nada! À espera de que não haja nada a preservar?

A Av.Liberdade e a R.Alexandre Herculano são, segundo um estudo que excluiu a Rua do Ouro, a Rua da Prata e a Almirante Reis, por ex., as artérias mais poluídas (ar e ruído) de Lisboa. Que fez até agora a CML para impor à Carris (e pode fazê-lo) que passe a utilizar nas carreiras que descem e sobem o Marquês de Pombal até à Baixa autocarros não poluentes? Nada. Mas, hélas, a CML encontrou um expediente peregrino para esquecer de vez a habitação nesta zona: há directivas comunitárias que proíbem habitação em zonas com esses níveis de poluição. Ou seja, a CML inverte o raciocínio e demite-se da sua função nobre, que é, supostamente, a de pugnar por atrair e manter moradores no centro de Lisboa. Portanto, continuará a ser como nos últimos 30 anos: desertificação intensiva a partir das 19h.

E não vai ser com a nova versão do PUALZE, que isso vai mudar, até porque, segundo se diz, a sequela tem o mesmo argumento, os mesmos actores e o mesmo realizador, só a produção mudou para os estúdios do lado. Ou seja, as premissas mantêm-se erradas e as medidas tragicómicas:

A famigerada ‘Circular das Colinas’ (ou outra coisa que implique a construção de túneis sob o Jardim da Estrela, sob a Av. Duque de Loulé e sob a Penha de França) e a sua homóloga de carril ‘Linha de Metro das Colinas’ não vão resolver coisa nenhuma no trânsito ou na poluição na Avenida e na Baixa; serão ‘apenas’ mega-empreitadas de construção civil, talvez formas de financiar campanhas eleitorais a câmaras tecnicamente falidas, mas mais nada… até porque o que a CML deve fazer é investir no reordenamento do trânsito nas artérias que já existem exactamente nesses percursos, e nisso mantém-se obtusa, como sempre. E não vão ser os hotéis, mais serviços, ampliações e alterações de edifícios de carácter, logradouros estropiados, a resolver o que quer se seja, senão o negócio de alguns. Cinco parques de estacionamento subterrâneo, defende o PUALZE como ‘libertadores’ da Avenida e da envolvente, cada qual para mais de 200 carros, e cada qual com 3 pisos em cave – defronte ao Cinema Tivoli, cruzamentos Alex.Herculano/Avenida, Barata Salgueiro/Avenida, Tv.Santa Marta e outro no pobre e esquecido Lg. Oliveirinha, que serão ‘apenas’ negócios de milhões.

Há pontos fortes do PUALZE? Sim: o reconhecimento da necessidade de requalificar o depauperado espaço público e criar ligações pedonais entre as duas cumeadas, a constatação da degradação arquitectónica da Avenida e perpendiculares, fruto de inúmeros projectos de alterações profundas, ampliações e demolições que têm acontecido ao longo dos anos e que não deviam ter acontecido.

Simplesmente, alguém permitiu e continua a permitir apesar das boas intenções do autor do PUALZE. Basta referir os projectos que a CML discutiu há pouco relativamente a duas artérias capitais no pós-Avenida: a Rosa Araújo e a Duque de Loulé, a primeira, reconhecida no PUALZE como sendo a rua com melhor qualidade arquitectónica daquele que foi o primeiro bairro burguês – o Bairro Barata Salgueiro, e a segunda, ‘apenas’ a artéria que dispõe, ainda, do melhor conjunto urbano de Lisboa, e que justifica plenamente a imediata classificação do IGESPAR.
Pergunta-se:

Que têm andado a fazer a CML e o IGESPAR todos estes anos para evitar a debandada de moradores, fruto do abandono a que a especulação dos proprietários (que deixaram de ser os tradicionais, sublinhe-se) sentencia os prédios antigos? Que tem andado a CML a fazer no que toca à revitalização e dignificação de equipamentos culturais vitais para a zona, com o São Jorge, Parque Mayer, Odéon e restantes Portas de Santo Antão? Que fez a CML até agora para que a Carris não poluísse a Avenida e a Baixa?
É que já cansa o discurso da desculpabilização sucessiva com erros e vícios do passado. Basta!

domingo, agosto 24, 2008

ESTA ESQUINA da Av. de Roma com a Rua Frei Amador Arrais tem sido muito referida aqui e no Sorumbático devido à misteriosa impunidade de que beneficiam os automobilistas que, todos os dias, bloqueiam o passeio - infernizando a vida de milhares de peões que por ali pretendem passar, entre os quais eu me incluo (*).
Ultimamente, até há quem diga, por brincadeira, que os carros são ali deixados para proteger a caixa ATM que está mesmo à mão de semear, como se vê nas fotos.
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Ora o curioso é que esta explicação jocosa até parece ter alguma razão de ser: num dia desta semana, de madrugada, a esquina foi MESMO abalroada.
Sabe-se apenas que alarme tocou. Os estragos, que são visíveis, não se limitam à zona assinalada na foto; mesmo por dentro do banco, a pedra de mármore horizontal foi rachada.
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(*) Recentemente, divulguei [aqui] 3 dezenas de fotos tiradas ao logo dos consulados de Santana Lopes, Carmona Rodrigues e António Costa, fazendo com elas um passatempo com prémio.

sexta-feira, agosto 22, 2008

No reino do absurdo - XIV

Av. de Roma, junto ao n.º 20, ontem
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NÃO FALTA por aí quem se queixe que a segurança do país anda muito deficiente. Talvez por isso esta carrinha, de uma empresa de segurança, tenha estacionado num lugar para deficientes...

quinta-feira, agosto 21, 2008

Passatempo «Impunidade garantida - I»

PARA GANHAR um destes dois livros, bastará clicar [aqui] e, perante as 30 fotografias que lá se vêem (que mostram o caos e a impunidade, ao longo dos mandatos de Santana Lopes, Carmona Rodrigues e António Costa, na famigerada esquina do Santander-Totta, na Av. de Roma), ser o primeiro a indicar qual a foto mais recente (por sinal tirada hoje, às 12h40m). Cada leitor poderá dar uma única resposta.
Atenção: essas respostas deverão ser dadas [ ], e não aqui.
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Serão particularmente bem-vindos, a este passatempo, todos os pândegos que se têm esforçado - uns por acção, outros por omissão - para que esta vergonha se mantenha, não dando mostras de algum dia vir a melhorar.
De entre eles, têm particular destaque os que podiam resolver o problema colocando ali um ou dois pilaretes (que eu mesmo me ofereço para pagar!) - mas não o fazem porque, decerto, andam preocupados com outros problemas, estando completamente a Leste dos que, verdadeiramente, infernizam a vida dos munícipes.
Por mim, terei em conta esta e outras situações (que serão objecto de passatempos semelhantes) quando, em 2009, me vierem pedir o voto.
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Actualização (22 Ago 08/10h04m): a resposta certa já foi dada; o nome do vencedor está indicado no comentário das 9h50m e o livro já vai a caminho. Obrigado a todos.

quarta-feira, agosto 20, 2008

No reino do absurdo - XIII


Rua Cecílio de Sousa, ao Príncipe Real

EM TEMPOS não muito recuados, estas buganvílias cobriam completamente estas paredes. Vinha gente de longe para as admirar e fotografar.

Recentemente, uma 'alma caridosa' fez-lhes o que as fotos documentam. Parece que as cortaram para pintar a parede...
Agora, para treparem, as pobres têm apenas uns aramitos baixos (só do lado esquerdo e só até meia altura!) e é se querem! Quanto à porta grafitada... não preocupa ninguém - se calhar até é arte urbana.
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Actualização (20 Jul 09): faz 11 meses que este par de fotos aqui foi afixado. Como se pode ver [aqui], a única coisa que, entretanto, sucedeu, foi a limpeza da porta.
É por estas e por outras (neste caso, bastavam uns pregos e uns metros de arame!) que eu refiro, com frequência, a total insensibilidade de certos autarcas - algo que, como se sabe, não preocupa a maioria dos eleitores, que votam em função das preferências partidárias, pouco lhes importando o que fazem (ou deixam de fazer) os eleitos a quem pagam o ordenado.

No reino do absurdo - XII

ENQUANTO SE QUEIXA, de vez em quando, que tem prejuízo, é assim que estão inúmeros parquímetros da EMEL por essa cidade fora...
Note-se que estes nem sequer foram reparados recentemente - como se pode ver pela referência ao Porta-Moedas Multibanco, que já não existe desde tempos imemoriais.
Mais fotos [aqui].

No reino do absurdo - XI


Ontem à tarde, junto ao elevador do Lavra

'ENXOTADO' DO PASSEIO, este senhor idoso viu-se, em seguida, em extrema dificuldade para progredir. Ao princípio (como se vê na foto de cima), ainda pôde fazê-lo apoiado a um varão; mais adiante, porém, ficou completamente paralisado, com os pés quase presos nos parelelepípedos irregulares. Foi preciso ajudá-lo, como a um cego.
Como se fosse pouco, ainda precisava de entrar para o Elevador do Lavra. A enorme altura a que o primeiro degrau está do chão, fez com que fossem necessárias três pessoas para o ajudar, tendo sido preciso pegar-lhe ao colo. Decididamente, esta cidade não é para velhos...

No reino do absurdo - X



PARQUE MAYER, ontem à tarde: fitas de plástico da EMEL ("Veículo Bloqueado - Reboque Iminente") são usadas - não se sabe para quê -, e depois deixadas ao abandono.

No reino do absurdo - IX

Martim Moniz - Passeio bloqueado

Praça dos Restauradores - ontem à tarde, frente à Loja do Cidadão
Estes pombinhos eram atracção turística, a avaliar pelos estrangeiros que os fotografavam, embevecidos...

No reino do absurdo - VIII

HÁ QUEM DIGA, por brincadeira, que é preferível um relógio parado a um outro que se atrase ou adiante; é que o primeiro, pelo menos, está certo duas vezes por dia...
Pois bem; este, da Rua Augusta, está certíssimo, sim, mas pela hora dos Açores! - a foto foi tirada ontem, à 15h36m.

segunda-feira, agosto 18, 2008

No reino do absurdo - VII

Praça de Londres

Av. Guerra Junqueiro - lado poente

Av. Guerra Junqueiro - lado nascente

AS TRÊS FOTOS de cima, que mostram o lixo habitual na Praça de Londres e na Av. Guerra Junqueiro, já têm alguns dias. O que motivou este post (e o seu título) está relacionado com a de baixo, que foi tirada hoje de manhã.
Trata-se de um trabalhador de uma empresa encarregada, precisamente, da limpeza destes dois espaços. Falei com ele, pedindo-lhe licença para o fotografar. Estava, com outro, a apanhar o lixo, manualmente.
Até aqui, tudo bem. O absurdo é de outra ordem: é que estes homens vêm todos os dias... de Alcobaça!

No reino do absurdo - VI

EM FRENTE AO N.º 40 da Av. de Roma sempre - desde que me recordo - se pôde estacionar. Aliás, são bem visíveis, ainda, os risquinhos que a EMEL fez no chão delimitando 3 lugares de estacionamento pago.
Pois bem... Um belo dia, alguém se lembrou de colocar uma placa de paragem proibida (fotos de cima) e, a partir daí, os incautos que lá estacionam, mesmo pagando... são multados! Ou, no limite, rebocados!
Como se pode ver, já se percebeu que é a sério. Mas... acham que isso é sério?

No reino do absurdo - V

Av. de Roma, esta manhã. A poucos metros de um ecoponto...
Seis horas depois, a cena era a mesma.

No reino do absurdo - IV

Hotel Roma, esta manhã - Táxi no passeio, praça de táxis às moscas

No reino do absurdo - III

Av. de Roma, junto aos n.ºs 41 e 43 - fotos desta manhã

No reino do absurdo - II


Fotos desta manhã
OUTRA SITUAÇÃO que, também não sendo grave, é paradigmática: motos no passeio, mesmo ao lado de estacionamento para motos... ocupado. Do outro lado da avenida, junto ao Luanda, idem...

No reino do absurdo - I

POUCAS DEZENAS de metros separam estas cenas.
O que é que levará os condutores da imagem de cima a estacionarem em local de paragem proibida tendo, ali ao lado, lugares vagos a perder de vista? Acresce que era domingo (ontem), pelo que o estacionamento era gratuito.
Mas, como se sabe, a repressão ao estacionamento ilegal processa-se em regime de part-time...
Resumindo: pode dizer-se que o caso, aqui, não é grave. Mas o que está em causa é a ideia de que o Código da Estrada não é para cumprir, e a certeza absoluta da impunidade.