quinta-feira, janeiro 24, 2008

E o promotor ficou-se a rir


A CML continua igual a si própria, i.e, sem coragem, sem cortar com o passado e sem se impor a quem usa de todos os subterfúgios legais para conseguir os seus objectivos. A CML, escuda-se na ausência de instrumentos legais dado o desaparecimento do «objecto».

- De que valeu a firmeza do IPPAR da altura (2004-2005)?
- De que vale decorrerem processos judiciais neste preciso momento, por causa de incêndios «espontâneos» e não cumprimento de obras coercivas?
- De que valeu a possa administrativa pela CML?
- De que valeu haver cidadãos a batalhar pela reconstrução do edifício tal como ele era, com perda de tempo, dinheiro e paciência?

Podem os promotores continuar a dormir descansados. A oeste nada de novo.

Antes de anteontem, foi na Casal Ribeiro, anteontem, na Duque de Loulé, e ontem em Pedrouços. Amanhã, no resto de Lisboa.

Por mim, estou disposto a abdicar de toda e qualquer espécie de cruzada em defesa dos poucos prédios de categoria que ainda resistem na selva de betão, pastiche e espelhos em que se transformam, ano a ano, as avenidas centrais de Lisboa.

Abençoado país!

1 comentário:

Anónimo disse...

Repare-se que este edifício não tem só um significativo peso histórico, a abertura em arco para
a passagem da rua acresce-lhe também (entre outros) o valor de raridade.

Criminosos....!!!!!!

JA