sábado, novembro 17, 2007

Estranha forma de vida

Há dias assim, acordar a pensar que o ruído continuado dos carros do eixo norte-sul podia ser evitado caso houvesse competência para instalar as exigidas barreiras sonoras, que os donos dos cães deviam ter à porta de casa a porcaria que deixam na rua, que fico impotente ao ver o senhor na cadeira de rodas não poder entrar no prédio barricado por carros, por reparar que aquela zona ajardinada tem oito rodas em cima das flores, que aquela passadeira nunca devia estar onde está, que o estúpido que desceu a minha rua em excesso de velocidade devia ficar sem a viatura e dá-me a impressão que este é um povo que não se estima.
(Isabel G.)

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