terça-feira, outubro 16, 2007

E pensar que bastava um pilarete para evitar isto!

Já deixei de gastar tempo e bits a tirar fotografias junto ao Frutalmeidas, na Av. de Roma, pois as imagens são sempre deste género - e isso dia após dia, seja qual for a versão do Código da Estrada que esteja em vigor, seja qual for o partido que tenha a maioria na CML, e sejam quais forem as competências da EMEL.
Por isso, quando o assunto vem à baila (v. post anterior), apenas tenho de ir ao arquivo do computador e fazer Copy/Paste...

9 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

Estacionar legalmente custa, nesta zona, 25 cêntimos/15 minutos.
O que é que leva esta gente a querer arriscar uma multa que é mais do que 100 vezes superior?
Apenas a noção de impunidade?

Se calhar é mais do que isso, pois fazem o mesmo ao sábado à tarde, aos domingos e feriados, quando o estacionamento, ali à volta, é abundante e gratuito.

M Isabel G disse...

Se calhar é mais do que isso, pois fazem o mesmo ao sábado à tarde, aos domingos e feriados, quando o estacionamento, ali à volta, é abundante e gratuito.

Exactamente, Medina Ribeiro.
Constato o mesmo em diversos lugares.Hábito, vício? não se compreende.
ISABEL

Carlos Medina Ribeiro disse...

Mesmo com as novas atribuições, a EMEL, "logicamente", só actua nas horas (e dias) em que os parquímetros são pagos.

Como a DT da PSP e a P. Municipal fazem o que se sabe, aí temos uma nova moda:

A lei em part-time!

Bekx (JGG) disse...

Eu deixava as matrículas visíveis para ver se, pelo menos, se envergonhava estes cretinos.

Anónimo disse...

Eu já me deixei de fotos.

Quando posso pergunto ao condutor porque é que estacionou o carro, ilegalmente, no meu passeio. Sim, porque sendo o passeio de todos também é meu...e na maior parte dos casos resulta.

Quando não há condutor...há bilhete. Uma vez que uma das principais desculpas é "não haver mais lugar", deixo sempre uma hipotese - bastante plausivel - de ele poder enfiar a sua viatura num sitio que ele bem sabe...

Estou fartinho.

Carlos Medina Ribeiro disse...

A sugestão dada por José Almeida no final do seu comentário, também aparece na crónica seguinte.
O pior é que tem mais de 5 anos e tudo continua na mesma - ou pior...

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«Vais de carrinho!»

Há um jovem que, todos os dias e ao pé da minha casa, estaciona impunemente o seu carro em cima do passeio, tendo o requinte de o fazer na passagem de peões. Por causa disso, assisti recentemente a uma cena confrangedora: um idoso, de cadeira de rodas, pretendia passar e não podia.

Juntaram-se muitas pessoas, gerou-se burburinho, e eu ofereci-me para chamar o reboque. Mas o paraplégico opôs-se: «Não se incomode, cavalheiro. O idiota há-de aparecer». Não me conformei, argumentando que pelo menos os famosos «bloqueadores» tinham ali uma boa oportunidade de fazer justiça!

Estávamos nisto, quando o dono do carro apareceu, a correr, falando ao telemóvel; entrou rapidamente, bateu com a porta e ligou o motor. Mas as pessoas rodeavam-no e ele apercebeu-se de que não ia poder sumir dali facilmente. Deitou então a cabeça de fora e desabafou: «Que diabo! Eu venho aqui todos os dias e tenho de meter o carro em algum lado!».

Nessa altura, o homem da cadeira de rodas, com um vozeirão de que ninguém o julgaria capaz, explodiu: «E porque é que não o metes no **?!».

No dia seguinte, à hora do costume, o jovem apareceu e estacionou no sítio habitual. Mas, desta vez (lá deve ter meditado...) trazia um mini...

CMR - "EXPRESSO" - "Carta Branca", 28 Set. 2002

Anónimo disse...

Tem de ser.
Sabe, uma das coisas que me aborrece profundamente é precisamente quando estacionam em passadeiras ou lugares para deficientes.

Já percebi que a população muitas vezes perdoa este tipo de acções - ou porque não há mais lugares ou porque não estão para se chatear - mas se pensarmos em quem realmente precisa - e mencionou, muito bem, um idoso de cadeira de rodas - temos desde logo um bom motivo mais do que válido.

O tempo da boa educação já lá vai...

Carlos Medina Ribeiro disse...

Pois... Já por várias vezes me enervei com situações dessas.

Porém, para meu espanto e desespero, a maior parte das pessoas - mesmo peões! - apoia o prevaricador.

Agem assim, evidentemente, porque fazem o mesmo quando chega a sua vez...

Anónimo disse...

A minha avó com 85 anos quase todos os dias naquele local tem de ir para o pavimento com o perigo de ser atropelada. Ontem quase que andei à porrada com o tipo que ali parou o carro, um Mercedes, um empreiteiro novo-rico, claro...